As projeções econômicas para os próximos meses em Rondônia, conforme relatou ontem em entrevista especial ao Diário, o secretário de Orçamento e Gestão, Jorge Braga são favoráveis. Os mais otimistas com o momento acreditam que Rondônia vai crescer mais de 3%, superando economias de outros Estados.
Enquanto os governos sofrem para garantir o pagamento de salários atrasados, o governo de Rondônia já programou para o mês de junho o pagamento da metade do décimo terceiro salário do funcionalismo, um sinal positivo que a economia está equilibrada. Segundo Braga informou na entrevista, ainda para este ano estão previstos investimentos de mais de R$ 900 milhões na educação, saúde, segurança e estradas.
O governador Confúcio Moura (PMDB) assumiu o governo em janeiro de 2011, encontrou pela frente uma dívida de mais de R$ 250 milhões. O primeiro ano serviu para arrumar a casa e pouco avançou. Confúcio foi obrigado a se reunir com os fornecedores e explicou como estava a saúde financeira do governo. Todos entenderam o momento econômico de transição que passava o Estado naquela época.
Passado o sufoco financeiro e sanada a herança maldita deixada pelo governo de João Cahulla (PPS), hoje o governo de Rondônia enfrenta uma realidade econômica bem diferente em relação aos demais Estados. O orçamento de Rondônia, que em 2011 era de R$ 3 bilhões, hoje está na faixa de R$ 6,4 bilhões e no próximo ano vai ultrapassar os R$ 7 bilhões.
Esse momento econômico que o Estado enfrenta tem servido para atrair novos empresários. Rondônia ainda terá vários obstáculos pela frente para entrar de fato na industrialização, mas os primeiros caminhos já foram traçados com os gestores da Federação da Indústria do Estado de Rondônia (Fiero). A presença em Rondônia do presidente nacional da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Clésio Andrade, serve de estímulo para os novos investidores.
Confúcio Moura caminha para entregar seu mandato no próximo ano com as contas equilibradas, salários do funcionalismo em dia e pagamento dos fornecedores atualizados. As mudanças implementadas pela gestão peemedebista elevando o percentual de desconto da previdência do funcionalismo público foi necessária, caso contrário, nos próximos 15 anos o Estado não teria condições de pagar a aposentadoria do funcionalismo. O governo está de fato fazendo o dever de casa. Muitas das vezes, o remédio pode ser amargo, mas é necessário para garantir a saúde do paciente.
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