A Companhia de Água e Esgoto de Rondônia (Caerd) tem uma dívida de R$ 500 milhões de reais, informou o deputado estadual Jesualdo Pires (PSB-Ji-Paraná), e agora pretende renovar contrato com os municípios de Rondônia por mais 30 anos. "Eles estão pressionando os vereadores e prefeitos para prorrogar o contrato sem nenhuma previsão de investimentos", afirmou o parlamentar, afirmando que a pressão começou pelo município de Ji-Paraná.
De acordo com Jesualdo Pires, somente com a Previdência Social a empresa deve R$ 180 milhões. "Na Eletrobras, a Caerd deve R$ 200 milhões. Se a empresa pretender fazer uma ligação de energia, tem que quitar a dívida", afirmou. Em Ji-Paraná, explicou o o parlamentar, a empresa arrecada mais de R$ 900 mil, mas não investe um centavo na melhoria no sistema de abastecimento.
O deputado Jesualdo Pires tem visão distorcida dos fatos, analisa somente por um ângulo, e quer fazer do seu posicionamento uma verdade e um caminho a seguir. O que alguns prefeitos querem é meter a mão no dinheiro que vém de graça do governo federal para o programa de saneamento, operar o sistema, terceirizando o serviço, modelo que favorece a corrupção e atos ilegais, como já está acontecendo no município de Ariquemes, com a prefeitura fazendo licitação irregular (contestada na justiça pleo Ministério Público), beneficiando empresa de fora do estado, aprovando a lei de criação da autarquia de saneamento com vários itens de inconstitucionalidade. Não vai durar muitos anos, para o sistema ter problemas, e com certeza bem piores que a Caerd. E tem outra, a dívida da Caerd é uma dívida administrável, passível de ser alocada por vários anos, e considerando os investimentos no saneamento em Rondonia, programados e já contrados, de mais de 1 bilhão de reais, a receita dos serviços dessa nova estrutura vai pagar os débitos da Caerd, isso o deputado deve levar em consideração, e observar de fazer política com mais responsabilidade. O que deveria o deputado estar fazendo, é pedir mais empenho do governo do estado em sanar os débitos da companhia, pois o estado é acionista majoritário na Caerd, e primeiro interessado na sua saúde financeira. O deputado advoga a tomada do sistema de saneamento pelos municípios e o estado fica com o débito da Caerd, pois a empresa vai ficar sem atividade e receita operacional, deixando uns bem momentâneamente e todos com o pepino.
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