O consumo do crack em Rondônia está avançando sem controle em 34 municípios. Faltam recursos para combater a evolução da droga, programas de acompanhamentos e recuperação de drogados e núcleos de apoio a família. Os gestores municipais são conhecedores dos problemas, mas são poucos que fazem alguma iniciativa para frear a proliferação da droga. Isso quando existem recursos para investimento.
É o que aponta pesquisa realizada pela Confederação Nacional dos Municípios (CMN) divulgada ontem em Brasília. O estudo concentra informações do portal Observatório do Crack e da nova pesquisa elaborada com os gestores por telefone e, ao todo, soma dados de 4.430 Municípios.
Dos contatados, 84,4% afirmaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e relataram as situações mais graves. Na primeira pesquisa divulgada em 2010, 98% dos pesquisados confirmaram a presença do crack. Em Rondônia foram pesquisados 36 municípios - o que representa 69% das cidades do Estado (veja as cidades pesquisadas).
Dos contatados, a nível de Brasil, 84,4% afirmaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e relataram as situações mais graves. Na primeira pesquisa divulgada em 2010, 98% dos pesquisados confirmaram a presença do crack. Um ano se passou e pouco foi feito pelos gestores. No caso de Rondônia, só dois municípios informaram (veja respostas) que possuem CAPS - Centro de Atenção Psicossocial.
CAPS é considerado atualmente a porta deentrada do usuário de drogas no Sistema Único de Saúde – SUS, é por meiodele que se pode ter acesso a um tratamento gratuito. Apenas 19% dos Municípios pesquisados informaram que possuem o Centrode Atenção Psicossocial – CAPS, enquanto 81% não tem em sua localidadeesse equipamento e portanto não conseguem ofertar os serviços do CAPS.
A ausência dos serviços desse equipamento implica no não atendimento dasquestões trazidas pelo consumo de drogas, questões essas que afetam não só o usuário/paciente, mas também seus familiares e demais membros de sua rede social.
Fonte: CNT com informações do Observatório do Crack
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