3 de novembro de 2011

CAERD sem prestígio: Confúcio não comparece a posse de nova diretoria

Em processo em crise e com uma dívida mostruosa (R$ 200 milhões só com a Eletrobras), a Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (CAERD) trocou sua diretoria na manhã desta quinta-feira, em solenidade bastante simples ocorrida nas dependências da companhia, em Porto Velho. O governador Confúcio Moura (PMDB) não compareceu a posse da engenheira Márcia Cristina e mandou o Chefe da Casa Civil, Ricardo Sá, representá-lo.



Cristina assumiu no lugar de Castelo Branco, que segundo o governador Confúcio Moura, não teve pulso firme para gerir a companhia. Leia o que Confúcio escreveu em seu blog sobre a mudança:



"CAERD – dez meses e a Caerd no seu ritmo habitual. Não interferi em nada ou praticamente nada. A não ser fazer permanentemente a sua defesa. E continuarei a fazer para que a empresa dê um salto de qualidade e segurança aos seus usuários. Agora, preciso agir duro. No osso. Para que se apresente bem e ganhe crença dos prefeitos e do povo. E tudo de agora em diante será acompanhado mensalmente, por contrato de gestão e um decreto regulando ações.



Submeterei ao Conselho de Administração, que será dirigido pelo Dr. Valdecir, Procurador Geral do Estado, o nome da Engenheira Márcia Luna para a Presidencia da autarquia, com amplos poderes para trabalhar com metas, resultados.



Uma empresa externa fará o monitoramento da Caerd. Assim, sem nenhum confronto, marcho na direção de uma gestão puramente profissional. O modelo gestão compartilhada cessa definitivamente. A Caerd tem que seguir os rumos já perseguidos pelas companhias paulista e cearense, as que tem melhores indicadores no país inteiro. E tem a mesma idade cronologica da Caerd.



CAERD – O Governo já está fechando o primeiro acordo de negociação de dívida da Caerd com a Eletrobrás. Quase 200 milhões. Nos debates, acertos, viagens, audiências fomos pontuando reduções e encontros de contas. Tira juro, tira multa, abate conta da Ceron daqui e dali, ficou um débito final de aproximados 60 milhões de reais que o Estado pagará em 180 meses. Agora, vamos seguir mais outros degraus. Enquanto o Estado se mexe para um lado a Caerd deve se mover para o outro. Para o lado da eficiência. É o que espero. E o povo também".

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