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Porto Velho, Rondônia - Os R$ 20 milhões destinados para a construção da ponte sobre
o rio Madeira, na região de Abunã, e os R$ 90 milhões que estavam reservados
para recuperação da BR-319, no trecho entre Porto Velho e Manaus (AM), tiveram
programa de trabalho cancelado pelo Ministério dos Transportes. Os recursos
estavam no orçamento do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte
(DNIT).
O decreto cancelando os R$ 110 milhões foi assinado pela
presidente Dilma Rousseff (PT) no último dia 30 de maio e publicado no Diário
Oficial da União no dia seguinte. No mesmo documento, Dilma prioriza recursos
para o Estado do Amazonas investir na construção de portos, recuperação de
rodovias no Acre e Mato Grosso.
O que sobrou para Rondônia, dentro da programação
orçamentária do DNIT, foi a reserva de R$ 25 milhões para adequação de trecho
rodoviário da BR-364, no km 714 a 725.
A reportagem do Diário tentou contato com o DNIT de
Rondônia, mas não conseguiu localizar o superintendente. Já o DNIT do Amazonas
informou que a suspensão dos R$ 90 milhões para BR-319 aconteceu porque o
projeto não tem licença ambiental do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente
(Ibama).
De acordo com o DNIT, a pendência da obra é em um trecho de
405 quilômetros. A rodovia federal tem 859 quilômetros de extensão e necessita
de investimentos no trecho entre o km 250 e 655. O órgão federal calcula que
serão gastos R$ 400 milhões para deixar a pista em boas condições de trafegabilidade.
A estrada foi construída em 1973 pelo Governo Federal e
funcionou até o início da década de 1980. A rodovia era a única ligação
terrestre de Manaus ao sul do País,
passando pelo município de Humaitá (AM) e Porto Velho.
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