Como acontece todos os anos, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgou esta semana um relatório técnico sobre a malha viária brasileira. Rondônia, segundo a pesquisa, tem 49,4% das estradas com deficiência. Até aí tudo bem. Ocorre que a pesquisa foi realizada no início do ano e a tendência é complicar ainda mais a situação nas próximos dias com a aproximação do período das chuvas.
Conforme mostrou o Diário na edição de ontem, com base nas informações da pesquisa, a BR-364 tem mais de 1.096 quilômetros em bom estado de conservação. A BR-435 é a única em péssimo estado de conversação, conforme mostrou o estudo. Também foram avaliadas as BRs 174, 319, 421, 425 e 429.
O clima amazônico contribuiu o suficiente para danificar as rodovias federais e estaduais em território rondoniense. Por outro lado, a falta de fiscalização compartilhada com a inoperância da balança de pesagem de caminhões instaladas ao longo da BR-364, ajudam a reduzir o tempo de durabilidade da principal rodovia federal.
O trabalho de manutenção da rodovia está acontecendo com mais frequência nos últimos dias na principal rodovia de Rondônia por conta das chuvas e a forma como o serviço é executado. Outro problema grave que precisa ser observado é a previsão do crescimento da safra 2016, cuja meta pode superar os 10%. Esse acréscimo representa aumento do número de carretas transitando pelo trecho.
A BR-364 é a única estrada federal que liga Rondônia e o estado do Acre ao sul do Brasil e a tendência é o transporte de cargas aumentar já no primeiro semestre por conta da colheita da soja. Significa mais carreta transitando pela BR dividindo espaço com veículos pequenos. A proposta de duplicação da rodovia federal já deveria ter ocorrido.
Dentro de alguns dias, deve sair o estudo para concessão do trecho da BR entre Porto Velho e Comodoro, no Mato Grosso. Num futuro bem próximo, a empresa que vencer esse trecho terá de garantir todas as condições necessárias de trafegabilidade com sinalização e estrada em boa condições de trânsito, principalmente no período das chuvas quando o risco de acidente dobra. Isso sem contar a manutenção dos caminhões que circulam diariamente no trecho.
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