Os empresários interessados em arrendar áreas por meio de contratos temporários na instalação poligonal no Porto organizado da capital conforme frisa Leudo Buriti, presidente da instituição, em breve a Sociedade dos Portos e Hidrovias no Estado de Rondônia (SOPH) realizará os chamamentos públicos. Acrescentou que o maior arrendatário no Porto em Rondônia, o grupo Maggi, solicitou uma prorrogação de arrendamento pelo prazo de 20 anos de acordo com a legislação atual.
Leudo Buriti entende que investir no sistema portuário, é necessário para o desenvolvimento do Estado, mas que se não existir investimentos por parte do Governo Federal na sinalização e dragagem no rio Madeira, isso poderá gerar um colapso na economia da região. Essa hidrovia para o futuro é tão importante quanto a BR 364, sustenta Leudo Buriti.
É verdade, um estudo importante realizado pelos geólogos Rommel Silva de Souza e Lígia Maria Nascimento de Araújo, do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) intitulado de: “Análise Geoambiental Preliminar da Hidrovia do Madeira”, revela sem margem de dúvidas as fragilidades da vida aquática e também de que o rio Madeira ainda não consolidou o seu leito para se tornar um rio perene para navegações. Portanto, as preocupações de Leudo Buriti, procedem.
Na realidade, o rio Madeira ainda é um arranjo estrutural do arcabouço neotectônico da Amazônia e do estado de Rondônia. O traçado dele, no trecho que compreende a hidrovia, é o de um rio retilíneo a sinuoso, com direção encaixada dentro da falha regional denominada Madre de Dios, que condiciona toda a evolução quaternária do seu leito. Em outras palavras trata-se de um rio jovem que ainda não consolidou sua base. (José Luiz, Diário da Amazônia)
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