Carro da PF na sede da prefeitura de Vilhena |
A prisão de Rover ocorre às vésperas da nomeação da equipe de transição do próximo prefeito e uma semana após a Polícia Federal prender o vice-prefeito Jacier Rosa Dias (PSC) e o vereador Antônio Marco de Albuquerque (PHS). Também foram presos José Garcia da Silva (DEM), Vanderlei Amauri Graebin (PSC), Carmozino Alves Moreira (PSDC), Junior Donadon (PSD), que era presidente e renunciou o mandato.
Os vereadores Jaldemiro Dedé Moreira (PP), conhecido como Jairo Peixoto e Maria Marta José Moreira (PSC) estão foragidos. Na semana passada, a Câmara conseguiu eleger a nova mesa diretora, com a eleição do presidente Célio Batista, mas até o momento não aprovou um projeto justamente por falta de quorum.
Os suplentes foram convocados, mas até ontem faltava a expedição do diploma. Enfim, Vilhena vive um verdadeiro caos na política por conta das prisões. Com a prisão do prefeito, quem assume na linha sucessória do município é o presidente da Câmara, Célio Batista. Isso significa dizer que a Câmara de Vereadores terá de fazer uma nova eleição para eleger um novo presidente. Ocorre que para eleger um novo presidente, os vereadores terão de fazer uma nova eleição e dependem do ato de posse dos suplentes.
Cujubim e Buritis enfrentaram problemas bem semelhantes. Em Cujubim, o município está sendo administrado pelo procurador geral da prefeitura. Em Buritis, o prefeito Toninho Correia (PMDB), foi cassado pela Câmara juntamente com seis vereadores acusados de participação em um forte esquema de corrupção no município.
Em tempos de crise na economia, esses três municípios têm forte importância econômica para o estado de Rondônia e merecem passar por um momento tão delicado. A população não tem hoje a quem recorrer por falta justamente de políticos experientes. Essas prisões podem servir de lição para os próximos gestores e mostram que os órgãos de fiscalização e controle estão bem atentos às ações do poder público.
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