A economia do Brasil recebeu uma notícia boa esta semana com relação a exportação de alimentos para o mercado internacional. O primeiro semestre do ano fechou, mais uma vez, um recorde de crescimento, conforme apontou os números da Secretaria de Comércio e Exterior (Secex). O volume de exportação registrou um aumento de mais de 13% com relação ao mesmo período do ano passado. Na realidade, os números poderiam ser bem diferentes, por culpa do próprio Governo Federal que não soube administrar a greve dos caminhoneiros.
Rondônia teve um prejuízo de mais de R$ 100 milhões com a mobilização dos caminhoneiros, mas essa paralisação não afetou as exportações. O Brasil continua produzindo alimento em alta escala e o mercado internacional tem grande dependência do mercado nacional para sobreviver. O estado do Mato Grosso foi o que mais avançou nas exportações de alimentos com movimentação recorde de soja. O estado do Paraná também aparece entre os que mais produziram alimento.
Em um balanço parcial das exportações de soja em Rondônia, segundo a Federação da Indústria do Estado de Rondônia (Fiero), de janeiro a março de 2018 foram de 294 mil 858,078 toneladas, representando US$ 112 milhões. Em artigo publicado recentemente no Diário, o jornalista José Luiz Alves destaca o crescimento das carnes desossadas, 27 mil toneladas para um reembolso de US$ 96 milhões. O milho 36 mil 381,773 toneladas apresentando um faturamento de US$ 5 milhões. As exportações de madeira alcançaram 14 mil 377,455 toneladas para US$ 13 milhões.
Segundo a Fiero, a quantidade de grãos exportados até agora representa pouco mais de 38% de toda a produção de grãos, que foram e ainda estão sendo colhidos, nos mais de 310 mil hectares de lavouras cultivadas no Estado. No Cone Sul, de acordo com o engenheiro agrônomo da Central Agrícola em Vilhena, Robson Rizzon, os armazéns graneleiros estão abarrotados de soja e o milho estocado a céu aberto.
É importante lembrar que o município de Guajará-Mirim, na fronteira com a Bolívia, enfrentou uma crise econômica por conta das mudanças nas regras da exportações, causando um prejuízo de mais de R$ 80 milhões. A medida trouxe prejuízos para o comércio da área de Livre Comércio.
Lembrando que o Brasil, ainda de forma tímida, segue no rumo do crescimento. O caminho a ser percorrido é bem longo, mas se depender da força de vontade da classe produtiva os indicadores econômicos nos próximos meses serão superados. Rondônia, sem dúvida, contribuirá de forma positiva para esse avanço nas exportações.
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