Na semana passada, uma notícia publicada em site sensacionalista de Rondônia desinformava a população sobre a desistência da candidatura do senador Acir Gurgacz (PDT) ao governo de Rondônia. O site não ouviu o senador pedetista e, mesmo assim, publicou a informação. A notícia foi reproduzida nas redes sociais e mobilizou o meio político. Ocorre que a notícia é falsa. É nesse sentido que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está mobilizando toda a sua estrutura para combater esse tipo de informação e punir os responsáveis com o rigor da lei.
O esforço concentrado no sentido de combater as chamadas fake news tem apoio de grandes empresas como o Facebook, do Google, do Twitter e do WhatsApp, que estão implementando várias ações em suas empresas no Brasil no combate às notícias falsas nas redes sociais nas eleições. Parte dessas ações foram apresentadas na última quarta-feira durante reunião na sede do TSE em Brasília.
Ainda na pauta da reunião foram debatidos temas como o modelo de um manual para juízes eleitorais, que será disponibilizado em meio virtual para fornecer subsídios para a apreciação de demandas jurídicas que envolvam as fake news. Também foi proposto o desenvolvimento de uma cartilha para eleitores e a criação de um canal direto de relacionamento entre a Justiça Eleitoral e os departamentos jurídicos das redes sociais e provedores de internet, com vistas a agilizar as providências que forem determinadas para os casos de disseminação de notícias falsas.
Sem dúvidas, todas essas propostas estão sendo estudadas e poderão compor um rol de sugestões para o aperfeiçoamento das resoluções do TSE para as eleições deste ano, que podem ser alteradas até março. Até lá, o TSE corre contra o tempo para editar essas resoluções como forma de amenizar o impacto com as chamadas fake news.
É lógico que muitos nerds das redes sociais estarão prestando o jogo sujo para tentar confundir o eleitorado durante o período eleitoral e burlar as resoluções da Justiça Eleitoral. Ocorre que o Departamento de Informática do TSE é um dos mais modernos do mundo e goza de um prestígio importante no exterior por conta do sucesso da segurança na urna eletrônica. A Polícia Federal também tem uma equipe super qualificada e o serviço de inteligência mais atualizado do Brasil. São ações como das empresas Facebook, do Google, do Twitter e do WhatsApp, e da parceria do TSE que permitirão o sucesso das eleições.
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