O estado de Rondônia tem o terceiro maior PIB da Região Norte, conforme mostrou o estudo divulgado na última sexta-feira pelo IBGE. Segundo o órgão de estatística e pesquisas, o PIB de 2016 foi de R$ 39 bilhões e superou os estados de Tocantins, Acre, Roraima, Amapá. Em primeiro lugar na região Norte está o Estado do Pará e em segundo o Amazonas, que respectivamente registraram R$138 bilhões e R$ 89 bilhões.
A notícia agrada e economia e muito mais os empresários do agronegócio, que estão investindo pesado na agricultura. A única preocupação nesse momento e a necessidade de melhorar a estrutura do Estado. Os agricultores precisam, mas do que nunca, da BR-364 em boas condições de trafegabilidade. A rodovia é por onde entra e sai a produção de Rondônia para o mercado interno e externo.
As perspectivas para Rondônia são as melhores possíveis e vão permitir que o Estado continue gerando novos empregos, principalmente na construção civil, afetada com a conclusão das usinas do rio Madeira, em Porto Velho. Santo Antônio Energia e Jirau finalizaram etapas de construção e grande parte da mão de obra migrou para outros estados. Mesmo assim, o estado continua produzindo emprego e renda, mesmo em pequena escala.
O governador eleito Marcos Rocha (PSL) e o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) terão a missão de não deixar a “peteca cai” e buscar medidas que possam impulsionar o crescimento do Estado para os próximos quatro anos.
Um relatório publicado em novembro de 2016 pelo Departamento de Pesquisa Macroeconômica do Banco Itaú, apresenta um diagnóstico de crescimento médio real da economia de Rondônia de 1,8% ao ano, até 2020. Os elaboradores desta pesquisa afirmam que nos próximos anos a economia estadual deverá receber em torno de R$ 2 bilhões em investimentos privados, com destaque para o setor de energia elétrica que será o responsável por 87% desse valor.
Hoje novas linhas de transmissões estão em fase de construção e vão permitir a ampliação da oferta de energia de qualidade para mais de 18 áreas que ainda estão isoladas do sistema nacional, a exemplo dos municípios da Ponta do Abunã e Vale do Guaporé. São áreas de grande importância para a economia e onde a força do agronegócio está dominando a economia local. Mas para isso é importante investimento do governo federal, principalmente na questão da logística.
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