22 de maio de 2012

Hérminio já fala em nova eleição na Assembleia Legislativa



A renúncia dos integrantes da Mesa Diretora denunciados na “Operação Termópilas”, deflagrada pela Polícia Federal e Ministério Público no ano passado, abriu discussão essa semana para nova eleição dos postos que ficarão vagos na próxima semana. O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Hermínio Coelho (PSD-Porto Velho), esteve na semana passada reunido com integrantes da Mesa tratando do assunto.

Nesta terça-feira, às 10 horas, será lido em plenário o relatório da Comissão Processante que investiga os integrantes da Mesa: deputados Valter Araújo (presidente afastado); Jean Oliveira (PSDB, 1º secretário); Epifánia Barbosa (PT, 2ª secretária); Ana da 8 (PTdoB, 3ª secretária) e Saulo Moreira (PDT, 4º secretário). A segurança no Poder Legislativo foi reforçada para garantir a segurança dos deputados, funcionários e advogados.

 “O material em poder da Polícia Federal e Ministério Público contra o deputado Valter Araújo é o suficiente para perda do mandato”, disse o deputado Hermínio Coelho . “Creio que dentro de dez dias tudo estará resolvido. É claro que cada caso é um caso”, disse o parlamentar, ao acrescentar que ofereceu condições de trabalho para o Poder Legislativo dar uma resposta rápida à sociedade.

 Hermínio continua despachando como presidente em exercício juntamente com o vice-presidente Maurão Carvalho (PP). Ele revelou ao Diário que chegou a ser ameaçado por tomar algumas providências na condução das ações do Poder Legislativo. “Registrei denúncia na Polícia Federal e no Ministério Público. Estamos deixando uma marca nova na Assembleia Legislativa”, alega. 

 Hermínio foi eleito na chapa que consagrou a vitória de Valter Araújo, presidente afastado por decisão da Justiça, e reeleito em 22 de fevereiro de  2011, juntamente com todos os integrantes da Mesa por meio da “Chapa Independência”. O mandato dos integrantes da Mesa Diretora expira no próximo dia 31 de janeiro de 2013.


Cargos – Nos bastidores, o cargo mais cobiçado pelos deputados é o de vice-presidente, que deverá ser declarado vago após a possível renúncia ou cassação do mandato de Valter Araújo. Hermínio deixa de ser presidente em exercício e assume automaticamente, conforme estabelece o regimento interno. Na história do parlamento, o único parlamentar que renunciou o mandato foi o Emílio Paulista (Cacoal). A eleição para preenchimento dos demais cargos deve ocorrer no mesmo dia. 

Autor: Marcelo Freire
Fonte: Diário da Amazônia

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