O
pré-candidato à Prefeitura de Porto Velho pelo PSDB, Ivo Benitez disse que está
aguardando o desfecho das coligações partidárias para as eleições municipais. No
período que antecede as conversações, o PSDB selou um pacto com o PV e PSD e
mantém conversas com o DEM para alianças. “Essa coligação tem um objetivo
estadual. Colocamos o nosso nome para apreciação da Executiva Municipal e
reiteramos o compromisso de entrar na disputa”, declarou Ivo Benitez.
Ivo Benitez
que já ocupou o cargo de Sub-procurador de Justiça do Estado e atuou na área do
Meio Ambiente no Ministério Público de Rondônia. Ele nasceu em Fátima do Sul (MS) e se formou
em direito na cidade de Dourados. Seu ingresso no MP aconteceu em 1985. Mestre
em Direito Constitucional pela UFMG, é professor de Legislação Ambiental em
cursos de pós-graduação. Após se
aposentar, o ex-procurador atualmente está atuando na área de advocacia. No ano
passado se filiou ao PSDB com a
finalidade de disputar as eleições.
Diário – Por que o
senhor decidiu entrar na disputa pela Prefeitura de Porto Velho?
Ivo Benitez
– Algumas decisões tomadas pelo município não surtiram efeito para a sociedade.
As falhas continuam acontecendo em decorrência de decisões erradas. Por outro
lado, as dificuldades existem, a burocracia interna complica o poder público e
os assuntos técnicos não avançam devido à burocracia. Um exemplo claro disso
são as licitações que estão sendo barradas constantemente pelo Tribunal de
Contas do Estado nos últimos dias. Isso ocorre por falta de conhecimento
técnico dos gestores.
Diário – O senhor estava no MP quando iniciou a construção de um termo de compromisso com os empreendedores para o início das obras do rio Madeira. As obras geraram problemas sociais para Porto Velho. O que falhou?
Ivo Benitez – Hoje não temos uma legislação específica para trata sobre compensações, ou seja, o retorno que os empreendedores deverão investir no município que será afetado com a obra. A questão das usinas do Madeira foi uma dúvida muito grande se seria viável ou não. Criaram essa figura de compensação social. Fizeram pequenos investimentos que não surtiram efeito à sociedade. Compraram caminhonetes, computadores e não houve exigência na construção de um hospital.
Diário – O senhor estava no MP quando iniciou a construção de um termo de compromisso com os empreendedores para o início das obras do rio Madeira. As obras geraram problemas sociais para Porto Velho. O que falhou?
Ivo Benitez – Hoje não temos uma legislação específica para trata sobre compensações, ou seja, o retorno que os empreendedores deverão investir no município que será afetado com a obra. A questão das usinas do Madeira foi uma dúvida muito grande se seria viável ou não. Criaram essa figura de compensação social. Fizeram pequenos investimentos que não surtiram efeito à sociedade. Compraram caminhonetes, computadores e não houve exigência na construção de um hospital.
Diário – Porto Velho cresceu
e muito precisa ser feito. Por onde começar?
Ivo Benitez
- O município precisa assumir a posição de liderança na região Norte, devido a
excelente localização estratégica. Não tem lugar melhor que Porto Velho na
América do Sul. É necessário saber usar essa posição estratégica e investir na
industrialização, na hidrovia do Madeira e nas rodovias.
Diário – Após a conclusão
das obras do Madeira, restarão os problemas sociais para Porto Velho. Qual será
a alternativa?
Ivo Benitez
– Hoje temos grandes obras sendo executadas em Rondônia e outras que virão como
a Hidrovia do Madeira, construção de um porto no rio Madeira e pontes que
facilitarão acesso ao pacífico. Precisamos de uma ferrovia, que servirá no futuro
para o transporte de soja e combustível. O projeto original prevê uma ferrovia
até Sapezal (MT). Essa obra, se for consolidada até Porto Velho, reduzirá o
trafego de veículos pesados na BR e automaticamente nas avenidas de Porto Velho
e, ao mesmo tempo, prolongará a conservação a BR-364. O poder público não deve
ser um empregador. Ele tem a função de incentivar a geração de emprego, atrair
industrial e ter informação adequada para saber de fato o que o município
precisa.
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