16 de maio de 2012

49 Municípios de Rondônia terão ajuda federal



O governo federal vai fornecer escavadeiras e motoniveladoras a 49 municípios de Rondônia, anunciou ontem o presidente da Associação Rondoniense dos Municípios (Arom), Laerte Gomes, após o encerramento do primeiro dia do encontro  “Marcha dos Prefeitos” ontem em Brasília. São cidades com população de até 50 mil habitantes, segundo informou o prefeito Laerte, em entrevista ao Diário por telefone.
“Alguns desses municípios já receberam esses equipamentos. Outros devem ser contemplados nos próximos dias”, disse Laerte. O evento contou com a participação da presidente Dilma Rousseff (PT) e da ministra do Planejamento, Mirian Belchior. De acordo com a ministra, o maquinário a ser fornecido pelo governo federal terá, por exigência, de ser produzido no Brasil, com conteúdo nacional.
Em Rondônia serão atendidos os seguintes municípios: Alto Alegre, Alto Paraíso, Alvorada, Buritis, Cabixi, Cacaulândia, Campo Novo, Candeias do Jamari, Chupinguaia, Colorado, Castanheiras, Cerejeiras, Corumbiara, Costa Marques, Cujubim, Espigão, Guajará-Mirim, Governador Jorge Teixeira, Itapuã do Oeste, Jaru, Machadinho, Ministro Andreazza, Mirante da Serra, Monte Negro, Nova Brasilândia, Nova Mamoré, Novo Horizonte,  Nova União, Ouro Preto, Parecis, Pimenta Bueno, Pimenteiras, Presidente Médici, Primavera, Rio Crespo, Rolim de Moura, Santa Luzia, São Felipe, São Miguel, São Francisco, Seringueiras,  Teixeirópolis, Theobroma, Urupá, Vale do Anari, Vale do Paraíso e Vilhena.
Laerte explicou que durante o encontro foi colocado em pauta a retomada de obras do governo federal que estão paralisadas nos estados, a presença maior do governo nos municípios e a divisão dos royalties do petróleo. A presidente Dilma chegou a ser vaiada pelos prefeitos quando anunciou que não será possível rever os royalties.
O prefeito Luiz Gomes (PR), de Nova União, firmou que saiu do encontro frustrado. “Esse anúncio de equipamentos para o município é bem vindo, mas é paliativo. Muitos municípios estão com dificuldades de pagar o piso nacional da educação. A arrecadação das cidades está em queda e falta investimento na área da saúde”, disse.

FONTE: MARCELO FREIRE/DIARIO DA AMAZÔNIA

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