15 veículos integram a expedição. Foto: Roni Carvalho |
Porto Velho, Rondônia - O
Exército Brasileiro, o Instituto Chico Mendes de
Biodiversidade e Instituto Nacional do Meio Ambiente (Ibama),
decidiram firmar um pacto de preservação da Amazônia. O acordo já
apresentou bom resultado. Recentemente foram apreendidos 10 mil
metros cúbicos de madeira, tratores e caminhões que estavam sendo
utilizados no transporte ilegal de madeira na Amazônia.
O
balanço foi apresentado pelo coronel Azevedo, ao representar o
Exército Brasileiro na expedição “BR-319 - Chega de Atoleiro”,
que partiu no último domingo de Porto Velho (RO), destino a Manaus
(MA). “A reabertura da BR facilita o trabalho de preservação da
floresta. Temos uma necessidade muito grande que essa rodovia se
torne perene”, disse.
A expedição é uma realização da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal, com a participação de representantes do Ministério dos Transportes (Dnit), do Ministério do Meio Ambiente (Ibama e ICMBio), e com o apoio do Exército Brasileiro e dos governos do Amazonas e de Rondônia, além de representantes da agricultura, da indústria e do comércio dos dois Estados.
O requerimento para a realização da diligência – que na prática será uma espécie de expedição – é de autoria do senador Acir Gurgacz (PDT-RO). “O objetivo é fazer com que a sociedade conheça a realidade da BR-319. Não existem nenhum impacto para reabrir a estrada. Queremos o apoio da sociedade rondoniense para que possamos interligar os estados através da malha viária. Amazonas e Roraima não têm a interligação com os demais estados da federação. Precisamos da BR reaberta para essa integração. Essa BR é importante e queremos reacender a discussão”.
O Exército, através do 5º e 7º Batalhão, está fazendo a restauração da estrada. Um trecho de 204 quilômetros na saída de Manaus, no Amazonas, e outro de 208 quilômetros na saída de Porto Velho, em Rondônia, foram recuperados e pavimentados em 2010. A recuperação do trecho intermediário da BR-319, com a extensão de 405 quilômetros, no chamado 'meião da floresta', foi embargada pelo IBAMA em 2009, mesmo com o projeto de restauração possuindo o Estudo de Impacto Ambiental (EIA), executado pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM).
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