A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou ontem o grau de insatisfação do povo brasileiro após a crise financeira instalada no Brasil. O trabalho da CNI revela que o Índice de Satisfação com a Vida caiu 1,8% em setembro na comparação com junho e alcançou 93,9 pontos, o mais baixo nível dos últimos 16 anos, quando o indicador começou a ser calculado. O levantamento foi feito entre 18 e 21 de setembro com 2.002 pessoas em 140 municípios.
Para a CNI, esse percentual é um indicativo que a atual crise econômica está afetando a população com mais intensidade que as anteriores. Desde março 1999, os brasileiros não estavam tão descontentes com a vida. A maior queda do índice foi registrada entre as pessoas cuja renda familiar é menor. Entre os que recebem até um salário mínimo, a satisfação com a vida caiu 13,5%. Já na parcela da população que ganha mais de cinco salários mínimos, o indicador recuou 3,9% em setembro frente a igual mês do ano passado.
Com o dólar em alta, o Brasil vive uma das piores fases da economia, mas o brasileiro jamais deve se entregar à derrotada. É possível superar essa crise com muita criatividade. O ajuste nas contas públicas talvez seja necessário para equilibrar as contas do governo. Com o desvio de recursos na Petrobras, não existe grau de satisfação com a vida que aguente.
Conforme a pesquisa da CNI, o Índice do Medo do Desemprego teve nova alta em setembro. Subiu 1,7% em relação a junho e aumentou 37,5% na comparação com setembro de 2014. O medo do desemprego, que ficou em 105,9 pontos, é o maior desde setembro de 1999. Naquela época, aos poucos, o Brasil foi se recuperando e retomou o crescimento em curto espaço de tempo.
Nesse momento, é necessário o comerciante abrir espaço para o otimismo. O bom exemplo veio do Sebrae, que está com uma campanha incentivando a população a compra da pequena empresa, que responde hoje por mais de 80% dos empregos no Estado de Rondônia.
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