Governador Confúcio Moura assina decreto. Foto J. Gomes |
O decreto é bem parecido com o de calamidade pública assinado por alguns prefeitos de Rondônia em consequências das chuvas e da cheia histórica do rio Madeira, ocorrida em Porto Velho em 2014. Em caso de uma eventual emergência do registro de morte, o governo de Rondônia e prefeituras poderão receber recursos do governo para aplicar em medidas que visam combate o avanço da dengue.
O Brasil confirmou 17 casos de microcefalia e/ou anomalias do sistema nervoso central relacionados ao vírus zika, entre os 404 casos registrados. Ainda estão sendo investigados pelo Ministério da Saúde e pelas secretarias estaduais de Saúde 3.670 casos suspeitos de microcefalia, de acordo com boletim divulgado esta semana pelo ministério.
O Ministério da Saúde incluiu Rondônia (um caso está sendo investigado) e mais 21 Estados no registro de circulação autóctone do vírus zika. A situação é bem preocupante. O Brasil tem registrado aumento significativo da doença, despertando grande preocupação de órgãos internacionais.
Neste momento, os governos precisam ser criativos e agir com rapidez. Em alguns municípios, as prefeituras estão incentivando a plantação de Crotalária Juncea, uma planta que ao florescer, costumar brotar uma flor de cor amarela, atraindo diversos insetos entre eles a libélula, uma potencial predadora natural das larvas do mosquito transmissor da dengue e também do próprio inseto em fase adulta. Tudo é válido nesse período de chuva.
Nos municípios de Sorocaba (SP), Sorriso (MT) e Belo Horizonte (MG) entrou em vigor projeto de lei criando o programa de incentivo do plantio da planta Crotalária Juncea. A população também precisa fazer sua parte. De nada vai adiantar assinatura do decreto de emergência e a criação de medidas de combate ao avanço do mosquito transmissor da dengue.
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