Finalmente uma notícia boa e importante para a economia do Brasil. A Secretaria de Portos da Presidência da República divulgou na quinta-feira o resultado da movimentação de cargas nos portos brasileiros no ano passado. A movimentação de cargas nos portos brasileiros em 2015 foi a maior registrada no Brasil, atingindo 1,006 bilhão de toneladas. O número - 3,9% superior às 968,87 milhões de toneladas de 2014.
Rondônia, apesar do volume de exportações ainda ser bem inferior ao do percentual de cargas que são movimentadas nos portos do Sul e Nordeste do Brasil, vem registrando aumento contínuo no movimento de cargas em relação ao período do ano passado. O destaque vai para o milho, que no ano passado atingiu 898 toneladas, superando as 780 mil toneladas de 2014.
A soja também é o carro-chefe da agricultura no Mato Grosso e Rondônia começa a ocupar esse espaço em áreas que já foram ocupadas pela agropecuária. Conforme dados da Sociedade de Porto e Hidrovias, registrou mais de 1 milhão de toneladas de soja no ano passado. Isso sem contar o transporto do alimento em outros 14 terminais privados.
É visível também aumento do transporte de cargas de açúcar e calcário em Rondônia. É um reflexo da presença forte do agronegócio no Mato Grosso e no sul de Rondônia. De olho nessa oportunidade, o Banco do Amazônia (Basa) disponibilizou mais de R$ 600 milhões para aquisição do calcário por meio de financiamento e com juros mais acessíveis ao pequeno produtor.
No sul do Brasil, o destaque foi para o minério de ferro com 364 milhões de toneladas movimentadas em 2015 e um crescimento de 5,35% em 12 meses. 64,58% do comércio exterior por meio de portos utilizaram terminais de uso privado (TUPs), construídos e explorados diretamente por empresas, com autorização do Poder Público.
No Brasil existem mais de 10 Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs) e boa parte delas ainda não está constituída por questões burocráticas perante a Receita Federal. Quando legalizadas, vão ajudar a incrementar ainda mais a movimentação de mercadorias, uma vez que boa parte dessas ZPEs está praticamente ao lado dos principais terminais portuários, facilitando a logística na exportação de produtos e alimentos.
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