Em tempos de crise forte que atravessa o Brasil, o agronegócio tem sido importante segmento que vem proporcionando o equilíbrio da economia em alguns Estados da federação. Em Rondônia, a situação não é diferente. As projeções econômicas indicam novos investimentos no setor para este ano através de ações desenvolvidas em parceria com o governo do Estado, bancos privados e públicos.
Rondônia já caminha para a edição de mais uma edição da Rondônia Rural Show, evento que acontece no município de Ji-Paraná, região Central do Estado. A feira entrou no calendário de eventos de Rondônia e se tornou a principal responsável pelo aquecimento do agronegócio no Estado. A feira é uma realização do governo de Rondônia e tem a parceria de vários órgãos públicos.
Pelo andar da carruagem, recursos para novas linhas de financiamento não vão faltar. No próximo mês, Porto Velho receberá o presidente do Banco da Amazônia (Basa), Marivaldo Melo. Ele desembarca no Estado com a missão de anunciar o volume de investimentos disponível para aplicação em linhas de crédito. A instituição bancária terá disponível nesse semestre algo em torno de R$ 650 milhões para linhas de crédito.
Este ano, o Fundo Nacional do Norte (FNO) investiu mais de R$ 5 bilhões em linhas de crédito para agronegócio em Rondônia. Trata-se de um volume importante de dinheiro responsável pelo crescimento do agronegócio. O volume disponível nos bancos tem sido aplicado em sua totalidade todos os anos no Estado e o bom entendimento entre os órgãos públicos e instituições é importante no sentido de sacramentar a aplicação do dinheiro.
O governo do Estado tem sido um importante parceiro das instituições bancárias, através da Empresa de Assistência Técnicas (Emater). O apoio dos órgãos públicos é fundamental, mas o Governo Federal precisa rever sua política econômica voltada para os juros do FNO.
Na semana passada, a Federação das Indústrias de Rondônia (Fiero) classificou como um erro estratégico a decisão do Governo Federal em elevar as taxas de juros do FNO, do Nordeste (FNE) e do Centro-Oeste (FCO), que agora passam a 14,12%, praticamente os mesmos juros da taxa Selic arbitrada pelo Banco Central. Para o Brasil continuar crescendo, é necessário reduzir a taxa de juros em linhas de financiamento e facilitar o acesso do agricultor ao crédito.
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