Duas importantes notícias no setor da economia marcaram o início do fim de semana. A primeira é a decisão do Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de aprovar a liberação de mais R$ 21,7 bilhões em recursos do fundo para habitação em 2016. Com isso, o orçamento do fundo para este ano passa de R$ 83 bilhões para R$ 104,7 bilhões. Esse tipo de fundo financia obras de infraestrutura.
Outra importante notícia com relação ao programa federal “Minha Casa, Minha Vida”. O programa federal terá mais de R$ 970 milhões para aplicação no Brasil. Em Rondônia, o superintendente da Caixa, Marcelo Dusi, reuniu recentemente a imprensa para anunciar os números da economia. O banco executou no ano passado mais de 10 mil operações por meio do Minha Casa. O volume de operações representa um investimento da ordem de R$ 581 milhões. Esse dinheiro foi o que ajudou a fomentar a economia no comércio, gerou postos de trabalho através da mão de obra local e ajudou a aquecer a economia do Estado.
As notícias, sem dúvida, devem animar o mercado e afastar o fantasma da crise econômica que atormenta todas as noites o sono dos economistas. O Brasil, ainda que de forma bem lenta, começa a se recuperar após atingir os piores índices econômicos nos últimos dias.
Outra boa notícia é que União, os Estados e os municípios iniciaram o ano com saldo positivo nas contas públicas de R$ 27,913 bilhões, depois de oito meses seguidos de deficit primário, receitas menos despesas, sem considerar os gastos com juros. Em janeiro de 2015, o superávit primário foi menor: R$ 21,063 bilhões.
Para os economistas do Banco Central, esse foi o maior superávit primário desde novembro de 2013 (R$ 29,745 bilhões). Em janeiro de 2013, o superávit primário ficou em R$ 30,251 bilhões.
Com boas perspectivas na economia, será possível começa a sonhar com a retomada do crescimento. O Brasil enfrentou em 2015 um ano muito difícil na economia e na política. Quando os poderes Executivo e Legislativo entram em conflito, os investidores internacionais acabam afastando os investimentos no setor.
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