A primeira viagem internacional de Michel Temer (PMDB) como presidente definitivo foi à China para firmar acordo de cooperação. Em Xangai o peemedebista assinou acordos de investimentos no Brasil. O governo chinês já demonstrou na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff grande interesse em investir na construção de ferrovias.
Não pode cair no esquecimento do novo governo peemedebista a construção da Ferrovia Bioceânica e a duplicação da BR-364 como obras prioritárias que foram incluídas pelo senador Acir Gurgacz (PDT-RO) em seu relatório setorial de Infraestrutura para o Plano Plurianual 2016/2019.
O trecho da Ferrovia Bioceânica incluído no PPA 2016/2019 atravessa o estado de Rondônia e parte do Mato Grosso, compreendendo 950 quilômetros, de Porto Velho (RO) a Sapezal (MT). Este trecho da ferrovia tem custo estimado em R$ 5 bilhões, e faz parte do Plano Integrado de Logística (PIL), que prevê concessão à iniciativa privada e parceria com o governo da China.
A duplicação da BR-364 também está no PIL, com previsão de ser objeto de concessão em 2016. Temer, quando retornar ao Brasil precisa priorizar essas duas obras para impulsionar a economia na região Norte e facilitar a logística na região.
A construção da ferrovia ligando Lucas do Rio Verde, passando por Vilhena, Ji-Paraná e chegando em Porto Velho, proporcionaria um grande avanço na economia de Rondônia. Hoje, parte da soja que vem do Mato Grosso segue pela BR-364 com destino ao Porto Graneleiro. De lá, o produto segue até Itacoatiara (AM) e depois com destino ao mercado Europeu. A ferrovia ajudaria a reduzir o intenso tráfego de caminhões na BR-364, evitando mortes e acidentes, além de impulsionar a geração de emprego.
Rondônia já recebeu uma comitiva de empresários chineses liderada pelo embaixador da China, Li Jinzhang. Eles estiveram no Estado com a missão de conhecer o possível traçado da Ferrovia Transcontinental, que em território rondoniense deve ser paralela à BR-364.
A China já demonstrou que tem forte interesse comercial com o Brasil. A agricultura, apesar da crise econômica, ainda é o caminho mais rápido para tirar o País da crise e gerar novos postos de trabalho. Os projetos que estavam caminhando de forma correta na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff precisam ganhar prioridade na gestão Temer. O atual governo precisa dar uma resposta rápida à economia.
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