O município de Ariquemes vai ganhar brevemente uma obra importante no setor de saúde. Trata-se da construção do hospital regional, um projeto orçado em R$ 35 milhões, cuja pedra fundamental foi lançada ontem durante solenidade que contou com a presença do governador Confúcio Moura (PMDB), senador Acir Gurgacz (PDT), prefeito Lorival Amorim (PMN), além de várias autoridades.
A obra deve ficar pronta no próximo ano e contará com 140 leitos, sendo 113 de internação, 20 leitos de UTI, 6 leitos de recuperação pós-anestésica e 5 centros cirúrgicos. Sem dúvida, uma obra de grande importância para a região de Grande Ariquemes, formada pelos municípios de Cujubim, Buritis, Machadinho, Alto Paraíso, Rio Crespo, Monte Negro e Campo Novo de Rondônia.
Esses municípios costumam utilizar a estrutura de saúde de Ariquemes, hoje maior cidade da região. A atual unidade de saúde que existe no local, apesar dos inúmeros investimentos no setor, está trabalhando acima de sua capacidade devido o volume de transferência de pacientes de outras cidades. Essa sobrecarga de pacientes se tornou um problema sério no caminho do prefeito Lourival Amorim.
O município de Porto Velho, distante 200 quilômetros a cidade de Ariquemes, também recebe pacientes da Grande Ariquemes, principalmente nos finais de semana quando o índice de acidentes é bem elevado nas estradas vicinais. O Hospital João Paulo II, na capital, chega a receber nos finais semana enxurradas de ambulâncias do interior transportando pacientes dessas regiões. Com o Hospital de Ariquemes em pleno funcionamento, esses problemas serão amenizados e a capital rondoniense passará a ofertar mais leitos.
A iniciativa do senador pedetista Acir Gurgacz de garantir, por meio de emenda de bancada ao Orçamento da União, essa importante obra para Estado, vai de encontro com a política defendida pelo governo do Estado de descentralizar o atendimento de média e alta complexidade. A luta pela construção desse hospital foi travada ainda na época em que Confúcio Moura era prefeito de Ariquemes, mas somente agora, após mais de 10 anos que o projeto está saindo de fato do papel.
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