O Tribunal de Contas da União (TCU), de uma canetada, definiu recentemente o modelo de licitação de portos e ferrovias. A falta de uma norma estabelecendo critério do processo de licitação, sempre barrou as pretensões governamentais e contribuiu no engarrafamento de caminhões nos portos sem estrutura de receber a grande demanda da produção agrícola do País.
Com esse problema superado, agora é colocar as licitações no mercado e construir novos portos.
O ministério do Planejamento anunciou que o PIL prevê R$ 86,4 bilhões em investimentos projetados para ferrovias no Brasil, entre elas, a construção da Ferrovia Transcontinental, que liga o Porto de Içu, no Rio de Janeiro, passando pelos estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Rondônia e Acre.
Em Rondônia, existe a previsão de construção de novos portos, inclusive na região Guajará-Mirim, na fronteira com a Bolívia, mas o projeto ainda não saiu do papel. O grupo Amaggi, construiu recentemente um porto privado na cidade de Porto Velho. Considerado o mais moderno, é suficiente para receber a produção de soja que vem o sul de Rondônia e Mato Grosso. O problema está justamente na questão logística.
No mês passado, o Diário trouxe uma reportagem especial apontando o risco no transporte de soja no perímetro urbano da cidade de Porto Velho. Caminhões até hoje dividem espaço com veículos pequeno no perímetro urbano da cidade em função da falta de um contorno Norte, uma obra prometida pelo governo que ainda não tem previsão de ser lançada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário