31 de março de 2016

A nova etapa do programa Minha Casa

A terceira etapa do programa federal “Minha Casa, Minha Vida” é vista como uma das alternativas emergentes para equilibrar, nesse momento, a economia brasileira que anda capengando. Essa nova etapa do programa foi lançada ontem pelo Ministério das Cidades e prevê contratar mais de dois milhões de moradias até 2018. No ato de lançamento, o ministro Gilberto Kassab disse que nos próximos dois anos serão investidos cerca de R$ 210,6 bilhões, dos quais R$ 41,2 bilhões do Orçamento Geral da União.
O programa social não foi afetado pela lista de cortes do Orçamento Geral da União 2016, anunciado na semana passada pelo ministro do Planejamento, Valdir Simão. O Minha Casa é um dos programas governamentais que impulsiona a economia nas cidades, aquece a venda nas casas de material de construção e gera um bom número de empregos na construção civil.
Em Rondônia, por exemplo, foram investidos somente por meio da Caixa Econômica Federal (CEF) mais de 10.120 operações do programa federal, totalizando um investimentos de mais de R$ 580 milhões. Esse dinheiro ajudou a impulsionar a economia de Rondônia. Com o dinheiro circulando nos municípios, existe aumento de receita nos cofres das prefeituras. O Estado, outro principal aliado do “Minha Casa”, é outro forte beneficiado uma vez que o dinheiro impulsiona também as receitais estaduais.
Até o início do ano, Rondônia tinha um saldo em carteira disponível na Caixa Econômica algo em torno de R$ 1,8 milhão para novos investimentos. Com essa nova fase do programa, esse percentual deverá dobrar. Há outros recursos disponíveis também no Banco do Brasil para aplicação no Minha Casa.
Porto Velho, Ji-Paraná e Ariquemes são os principais municípios beneficiados com o programa social. Na capital, na próxima semana, o governo do Estado fará a entrega de mais 704 chaves do residencial Orgulho do Madeira, na zona Leste da cidade.
Lançado há sete anos, o Minha Casa, Minha Vida teve 4,2 milhões de unidades contratadas, sendo que 2,6 milhões já foram entregues e mais de 10 milhões de pessoas beneficiadas, segundo o Ministério das Cidades. Mesmo com esse avanço, a demanda de pessoas que não tem moradia ainda é grande e precisa de uma resposta do governo.

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