O estado de Rondônia teve no mês de fevereiro 0,8% na participação nacional na produção de cereais, leguminosas e oleaginosas. O percentual pode parecer insignificativo, mas o Estado está na frente de vários Estados na região Norte e Nordeste. A produção de Rondônia só perde para o Pará, responsável por 1%. Quem produziu mais foi a região do Mato Grosso, responsável por 24,1%, conforme aponta estudo divulgado ontem pelo Instituto de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o IBGE, apesar da redução de 0,8% na expectativa da produção com relação ao mês anterior, a soja nacional é novamente recorde. O estudo revela que espera-se serem colhidas 101,8 milhões de toneladas em uma área de 33,0 milhões de hectares. Todos os três principais produtores do País apresentam, até o momento, recordes em suas safras.
O Mato Grosso lidera a produção nacional, com 27,3% de tudo que será produzido no País. O Estado espera colher 27,8 milhões de toneladas. No Paraná, a estimativa de produção é de 17,7 milhões de toneladas, sendo que em torno de 50% já se encontram colhidos. A área plantada estimada é de 5,4 milhões de hectares. O rendimento médio é de 3.305 kg/ha, redução de 2,9% em relação ao mês de janeiro. O Rio Grande do Sul espera colher 16,1 milhões de toneladas, decréscimo de 0,8%, quando comparado com janeiro. A área plantada é estimada em 5,5 milhões de toneladas e o rendimento médio em 2.942 kg/ha.
Rondônia não aparece nesse estudo quando se trata da produção de soja, mas é visível a presença do alimento nos municípios de Porto Velho, Machadinho, Ariquemes, Vilhena e Colorado do Oeste, Sul do Estado. Por conta da colheita da safra, o número de carretas transportando soja pela BR-364 com destino ao Porto Graneleiro de Porto Velho é impressionante.
Ontem, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, reuniu a imprensa para comemorar o resultado do IBGE e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A soja foi o destaque do 6º levantamento da produção de grãos da Conab. Com a previsão de 101,2 milhões de toneladas na safra 2015/2016, a oleaginosa vai superar em 5 milhões a colheita do ciclo anterior. Com certeza, a produção de grãos, mais uma vez, vai assumir o topo do crescimento do Brasil.
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