O Brasil parece estar de luto. A notícia do estupro coletivo praticado contra uma adolescente no Rio de Janeiro comoveu o País e o mundo nesta quinta-feira, além de projetar o Brasil de forma negativa no cenário internacional. O estupro coletivo foi praticado por 33 homens contra uma adolescente em uma favela da cidade maravilhosa e repercutiu nos principais jornais do mundo.
Nos últimos dias, o Brasil ganhou amplo espaço no noticiário internacional. A primeira polêmica foi em torno do pedido de afastamento temporário da presidente Dilma Rousseff (PT), o segundo foi a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para chefiar a Casa Civil. O ato de posse de Lula foi inválido.
Para completar o ciclo de notícias negativas, aconteceu o afastamento do ex-ministro do Planejamento, Romero Jucá (PMDB-RR), a primeira baixa do governo interino de Michel Temer (PMDB). É possível ainda que o Brasil tenha que suportar outras notícias negativas nos próximos dias. O terremoto na política promovido pela operação Lava Jato ainda promete fazer novos estragos.
A criminalidade avança sem controle dos órgãos de segurança, principalmente no Rio de Janeiro, que será sede oficial dos jogos das Olimpíadas de 2016. Como resposta ao ato criminoso envolvendo a adolescente de 16 anos, o presidente Michel Temer anunciou ontem a criação da delegacia da mulher na Polícia Federal. A medida pode significar que as delegacias estaduais não estão fazendo de fato o dever de casa ou falta algo para melhorar.
O estupro coletivo no Rio faz resgatar um crime ocorrido no Pará. Uma jovem com 16 anos de idade sofreu uma série de abusos sexuais durante mais de 30 dias, em Abaetetuba, a 80 quilômetros de Belém. Acusada de ter cometido um furto na casa da família onde trabalhava como doméstica, a garota, que teria 16 anos, afirmou que foi violentada sexualmente durante todo o tempo em que esteve encarcerada.
O sistema pode chegar a um ponto de não suportar atos como esse. Nem mesmo os presos admitem tamanha injustiça no Brasil. Fazem a justiça com as próprias mãos. Foi o que aconteceu em Pernambuco esta semana. Presos executaram dentro do presídio dois presidiários acusados de estuprar uma mulher. Na Índia, em setembro de 2017, três pessoas foram condenadas à pena de morte pelo Tribunal daquele país. Ao que parece, é necessário endurecer as penas para quem comete esse tipo de crime.
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