17 de agosto de 2016

A difícil missão na captura pelo voto

Os últimos escândalos que atingiram os partidos políticos como PMDB, PSDB, PT e PP e as restrições impostas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a propaganda eleitoral dificultaram ainda mais a vida dos candidatos nessas eleições. O termômetro eleitoral indica que a população está apostando cada vez mais no desfecho da operação “Lava Jato”, com novas prisões a qualquer momento, do que no processo eleitoral. 
A operação “Lava Jato” de fato sepultou de vez as pretensões de muitos que almejavam permanecer no poder e controla os recursos nos municípios. Na semana passada, a ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tomou uma decisão muito importante. Pediu à presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de investigação contra o PP e PMDB, por supostas irregularidades financeiras cometidas pelos partidos na campanha eleitoral de 2014. 
Um fator forte que pesa bastante sobre quem vai às ruas de Porto Velho caçar votos nessas eleições, é o momento econômico delicado em que passa o Brasil, fruto do desvio de recursos através da Petrobras. Foram milhões de recursos desviados e que foram parar nas contas desses partidos investigados na operação policial Lava Jato. O resultado da corrupção é visto justamente nas ruas, no comércio e nas famílias que ficaram cada vez mais pobres. 
Hoje o eleitor passou a acompanhar com maior frequência nas mídias sociais o desdobramento da operação Lava Jato e atuação do juiz federal Sérgio Moro. Fora do mundo virtual, o eleitor tem evitado falar com o candidato e participar de reuniões políticas destinadas exclusivamente em apresentar o plano de governo dos prefeituráveis. Mesmo com o início da propaganda eleitoral liberada ontem pelo TSE, está difícil a captura por votos nas ruas da capital e interior. Ninguém quer falar sobre política. Está arriscado até para quem está ingressando pela primeira na política e para os homens de bem.
Os políticos que estarão na busca diária por votos a partir desta semana encontrarão pela frente famílias desempregadas e sem perspectivas de melhoria no atual cenário econômico. E tudo por conta justamente da classe política. Cientistas políticos acreditam que este ano será o ano da maior abstenção eleitoral e da falta de interesse em participar do processo eleitoral. Quem viver poderá testemunhar.

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