O clima seco que predomina nos municípios de Rondônia e Acre, por conta do aumento assustador de focos de queimadas na Amazônia, é um sinal claro que a sociedade precisa rever algumas medidas de emergência na preservação do meio ambiente. A população está sendo prejudicada pelo próprio comportamento do homem e falta de compromisso com o planeta.
Esse descaso com o planeta pode trazer várias consequências à sociedade. Recentemente, o Estado de São Paulo enfrentou a pior seca dos últimos anos com a queda do volume de água no reservatório de Cantareira. Esse fenômeno da natureza proporcionou mudanças profundas no comportamento da população, além de afetar as indústrias e trazer sérias consequências para a economia paulista.
O Nordeste já enfrenta ao longo dos últimos anos problemas com a falta de água. O Governo Federal teve de decretar estado de emergência por conta da seca e as medidas governamentais no sentido de levar água à população carente não produziu efeitos. Na Bahia, a falta de água afetou a produção agrícola.
Em 2014, Porto Velho enfrentou uma das maiores cheias do rio Madeira, afetando mais de 20 mil pessoas e complicando a vida de quem reside nos distritos. Esse fenômeno trouxe problemas para os governos. Famílias tiveram de ser remanejadas para abrigos. Outros moradores foram obrigados a mudar a rotina da população ribeirinha.
Muitos pecuaristas aproveitam esse período de estiagem na Amazônia para queimar o pasto. Na zona urbana, donos de terrenos realizam a limpeza de suas propriedades promovendo a queimada, o que é crime. Mesmo com a ajuda de tecnologia responsável pela identificação de focos de calor na Amazônia, não é possível punir quem de fato promoveu o ato criminoso.
Outro problema que ocorre na região Norte é a falta de fiscalização por parte do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama). O número de fiscais à disposição para essa missão se torna insuficiente para combater o avanço das queimadas. Estados onde os índices de queimadas estão alarmantes acabam sendo penalizados pelo Governo Federal.
Ao que parece, as campanhas educativas não produzem mais efeito. A única alternativa é esperar resposta da natureza. Tudo tem um preço e hoje quem paga por tudo isso é a população que reside na Amazônia e que não tem nada a ver com o comportamento do homem.
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