O elevado índice de furto e roubos a estabelecimentos comerciais de Porto Velho está tirando o sono da população nos últimos dias e gerando motivos para comerciantes encerrarem suas atividades. Esse crescimento levou a Federação do Comércio do Estado de Rondônia (Fecomércio) a protocolar na última quinta-feira uma carta ao governador Confúcio Moura (PMDB) cobrando providências urgente da Secretaria de Segurança Pública, Defesa e Cidadania (Sesdec) e solicitando um plano de ação governamental no combate à criminalidade.
Os criminosos não escolhem o horário para a realização da prática delituosa e os assaltos estão acontecendo em diversos bairros da cidade e em pleno horário comercial, o que não era muito comum em Porto Velho.
A maioria dos assaltos acontece com a participação de duas pessoas utilizando uma motocicleta, um meio de transporte mais fácil de empreender fuga nos horários de maior movimento nas avenidas da cidade.
Com a troca de comando da Polícia Militar este ano, se percebeu a presença mais constante de policiais circulando nas ruas dos bairros das zonas Leste e Sul, mas já faz algum tempo que esses militares desapareceram das avenidas. Este ano, o governador Confúcio Moura participou do curso de formação de mais de 400 policiais e uma parte do efetivo foi para o interior do Estado.
Nesse momento de insegurança que enfrenta a população e os comerciantes, é preciso a união de todos os órgãos de repreensão e combate à criminalidade. O Estado, assim como fez em momentos oportunos, precisa novamente apresentar uma resposta urgente à população e mostrar à sociedade que não admite esse tipo de ameaça.
O Departamento Estadual de Trânsito (Detran) entra nessa batalha contra a violência e intensificar o trabalho de fiscalização através da Lei Seca com a realização diária de blitz no trânsito de Porto Velho. É justamente nessas operações que os agentes de segurança conseguem apreender centenas de motocicletas que estavam sendo utilizadas em ações criminosas. Apesar de todo o sucesso da fiscalização da Lei Seca, ainda tem pessoas que se manifestam de forma contrária contra esse essa ação do governo.
Mesmo com a crise econômica que assola o Brasil, muitos empresários de Rondônia resistem em manter os estabelecimentos comerciais em pleno funcionamento, mas a falta de segurança pode contribuir no processo de fechamento de mais postos de trabalho. Quem perde com essa insegurança é o próprio governo, que passará a arrecadar menos impostos.
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