Na eleição do dia 7 deste mês, o eleitorado de Rondônia foi às urnas com um forte sentimento de renovação. Conforme antecipou o Diário, em recente artigo publicado no dia que antecedeu a eleição de domingo, alertou que a “Bancada federal deve ser renovada em 60%”. De fato houve uma renovação bem superior, mas não ficou longe das projeções antecipadas pelo informativo.
Passado o período eleitoral, o momento agora é de muito trabalho. Rondônia optou por mudança e decidiu manter no Congresso apenas as deputadas Mariana Carvalho (PSDB), Lúcio Mosquini (MDB) e Expedito Neto (SD). Com exceção de Mauro Nazif (PSB), que retorna à Câmara Federal, e de Marcos Rogério (DEM), eleito senador, juntamente com o ex-governador Confúcio Moura (MDB), os novos representantes no Congresso Nacional estão estreando no parlamento.
A bancada federal que deixa o parlamento no próximo dia 31 de dezembro enfrentou um momento muito difícil na história política do Brasil. Teve que votar pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e ficou bem desgastada quando barrou o pedido de investigação contra o atual presidente Michel Temer (MDB).
Mas a bancada federal foi atuante no momento de ajudar o estado de Rondônia, em especial o município de Porto Velho, contemplado recentemente com mais de R$ 90 milhões para obras de infraestrutura. Trata-se da maior emenda de bancada já direcionada para um município. Esse dinheiro está sendo aplicado na infraestrutura de bairros da zona Leste de Porto Velho e vai permitir melhora na qualidade de vida da população.
Pelo sentimento de mudança depositado nas urnas, a população espera uma maior atuação dos novos congressistas que assumem a partir de fevereiro. Que tenham um bom trâmite nos ministérios em busca de recursos a serem empenhados ainda este ano pelos atuais congressistas. A população, que elegeu os novos representantes no Congresso, espera ainda que os próximos parlamentares trabalhem em sintonia com as necessidades de Rondônia.
Rondônia tem uma dívida com a União e precisa de uma solução urgente. O impacto da dívida do extinto Beron representou uma grande ameaça para as finanças do Estado. Rondônia teve que prolongar essa dívida por mais 240 meses. A migração do crime organizado em Rondônia tem causado sérios problemas na segurança pública e favorecido o comércio de droga na fronteira. A bancada federal terá pela frente uma missão bem pesada e precisará mostrar o diferencial em relação aos congressos que estão deixando os cargos a partir de dezembro. Os eleitores desejam sorte aos futuros legisladores. Eles vão precisar.
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