Pode ter sido um erro natural o Instituto de Pesquisa Ibope não conseguir identificar, nos últimos dois dias de reta final na corrida ao governo de Rondônia, o crescimento relâmpago da candidatura ao governo de Marco Rocha (PSL). O estreante na política, aparecia na pesquisa estimulada do Ibope em quarto lugar com 7%.
Outra surpresa foi a candidatura de Vinícius Miguel (REDE) também com expressiva votação. Mais dois dias de campanha ele poderia ocupar a terceira posição. Miguel foi muito bem votado na capital, mas pecou por falta de recursos e estrutura de campanha nos 51 municípios onde sua candidatura enfrentou problema. O curioso é que o Ibope não conseguiu constatar o seu crescimento em Porto Velho.
De acordo com o Ibope, Expedito Júnior (PSDB) surgiu liderando na sondagem com 38%, seguido de Maurão de Carvalho (MDB) com 17%. Acir Gurgacz (PDT), que teve a candidatura indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), aparecia com 13%. Marcos Rocha apareceu na pesquisa da última sexta-feira com 7%. Pimenta de Rondônia (PSOL) estava na quinta posição com 5%. Brancos e nulos somavam 10%.
Expedito Júnior, segundo a sondagem, era o segundo candidato com maior rejeição, apontou o Ibope. O tucano estava com 22% de rejeição, liderando a pesquisa. O terceiro mais rejeitado pelos eleitores foi o candidato Maurão de Carvalho.
É importante destacar que na eleição de 2014, o Ibope conseguiu acertar os números na corrida ao governo do Estado. A reeleição de Confúcio Moura (MDB) na corrida ao governo de Rondônia foi confirmada na eleição de primeiro turno daquela época. O Ibope também confirmou a liderança de Acir Gurgacz, eleito na época com mais de 300 mil votos.
O instituto de pesquisa também errou na corrida ao Senado Federal. Na sondagem divulgada na última sexta-feira pela TV Rondônia, emissora afiliada da Rede Globo, Confúcio Moura aparecia como líder da pesquisa seguido deputado federal Marcos Rogério (DEM). Quando as urnas começaram a abrir, Rogério disparou na frente.
Na corrida ao Senado pode haver alguma mudança, caso a situação da ex-senadora Fátima Cleide (PT) consiga o registro de candidatura que está na pauta do TSE. Há possibilidade ainda de mudança na corrida ao governo, caso os votos do senador Acir, candidato ao governo do Estado, seja computados.
O Diário, na edição da ontem, acertou quando noticiou como manchete que Rondônia caminhava para um segundo turno, diferente dos militantes tucanos, que espalhavam nas redes sociais e nas reuniões em Porto Velho que a eleição no Estado seria definida no primeiro turno.
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