O Brasil está assistindo experiências inéditas na Europa e que jamais poderiam revelar a grande fragilidade no sistema de informações de usuários das redes sociais. A Comissão de Proteção de Dados da Irlanda, órgão que será responsável por analisar a brecha de segurança do Facebook na União Europeia, informou na última sexta-feira que menos de 5 milhões de europeus foram afetados pela falha. Sem dúvidas, brasileiras foram vítimas desse tipo de problema.
No Brasil, os problemas começam a surgir com maior frequência e movimentar os órgãos de fiscalização. Conforme relatou o jornal “O Estado de S.Paulo”, o problema de vazamento de informações nas redes sociais levou o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MP-DF) a, por meio da Comissão de Proteção de Dados Pessoais, abrir investigação se brasileiros estão entre os usuários afetados.
Não é a primeira vez que as informações de cidadãos são expostas nas redes sociais. O cidadão, além de ser vítima de piratas da internet, ainda corre o risco diário de ter dados particulares expostos na internet por falhas em programas construídos por pessoas com larga experiência no mundo da tecnologia.
Fazer uma compra utilizando o CPF de outra pessoa sempre foi fácil no Brasil e, geralmente, as maiores vítimas são pessoas menos esclarecidas e aposentados com pouco conhecimento tecnológico. Os desprotegidos do mundo virtual sempre pagam um preço alto por ter dados vazados na internet, uma prática que tem sido comum nos últimos dias por conta de brechas na segurança dos órgãos criados para proteger o cliente. Quando o assunto é insegurança, o Facebook é a plataforma mais lembrada pelos usuários e imprensa internacional.
O Brasil, apesar do Congresso Nacional ter aprovado a Lei de Proteção de Dados, ainda não está preparado para lidar com esse tipo problema. Trata-se de um caminho novo a ser seguido pelos órgãos de fiscalização e controle em função da novidade tecnológica. Com essa onda de vazamento de dados na rede, os órgãos de fiscalização devem tomar providência com maior urgência.
As empresas também são vítimas dessa fragilidade tecnológica. Diante de tanta fragilidade na rede e a lentidão jurídica em punir os verdadeiros responsáveis por vazamento de dados de cidadão nas redes sociais, a alternativa emergencial é evitar a exposição pessoal do uso de tecnologia onde sistemas já foram comprovados que são frágeis.
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