O s moradores do pequeno município de Itapuã do Oeste, distante 110 quilômetros de Porto Velho, encontraram uma forma bem “divertida” de comemorar o aniversário de 11 anos que a população ficou sem sem porte no rio Jamari. A obra, executada ainda na gestão do ex-prefeito Robson de Oliveira (2004), não foi concluída por causa de um acidente ocorrido na cabeceira da ponte.
A obra é uma compensação da Eletronorte como forma de compensação à população aos danos ambientais ocasionados em decorrência da construção da usina de Samuel, localizada na região de Candeias do Jamari e cujo impacto no meio ambiente atingiu a população.
O mistério ronda o município há mais de uma década e até hoje não se sabe o verdadeiro culpado da queda da cabeceira da ponte. Na época do ocorrido, chegaram a culpar o ex-prefeito, que teria tentado improvisar a conclusão da obra. Já a empresa executora da obra, aguardou um laudo técnico da obra e o caso foi parar na Justiça.
A única certeza é que os moradores depen
dem todos os dias, de utilizar uma balsa para o transporte de agricultores na travessia do rio Jamari. Pelo andar do processo, essa novela terá novos capítulos marcados de incerteza. Foi nesse sentido que os moradores decidiram chamar a atenção das autoridades.
Mas não é somente o município de Itapuã que está em clima de festa. A população do município de Porto Velho também tem motivo de sobra para mandar encomendar vários bolos. Pode comemorar o aniversário de mais de cinco sem os elevados da avenida Jorge Teixeira, Jatuarana e Trevo do Roque. Merece parabéns também as obras inacabadas do prédio do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), na capital, cuja obra já passa de 8 anos.
A obra do teatro estadual, na capital, foi a que mais demorou ser concluída. Durou mais de 20 anos, passando por três governadores, e só foi entregue no ano passado. Se somar todas as obras inacabadas e for comemorar, vão faltar ingredientes e confeiteiros para quilômetros de bolos.
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