A temporada de chuva começou com maior intensidade no mês de dezembro e os problemas na cidade de Porto Velho são os de anos anteriores. O total descaso com o ginásio da Escola Padrão, zona Leste da capital, voltou a ocupar o horário nobre da televisão. Ontem, a equipe do programa “Fala Rondônia”, da Rede TV, mostrou a situação que se encontra o espaço esportivo.
Alvo de incêndio que resultou na destruição de parte de sua estrutura, a ginásio da Escola Padrão se tornou um ponto de encontro de mosquitos transmissores da dengue. A quadra de prática esportiva está tomada pela água da chuva que ocorre todos os dias e proporciona um cenário ideal na reprodução de mosquitos. O problema foi denunciado pelo Diário há três anos e até hoje o local está em completo estado de abandono.
Outra área importante e propícia para reprodução do mosquito da dengue e malária é uma área localizada na avenida Jorge Teixeira com senador Álvaro Maia, no bairro Embratel. O Diário também já denunciou o fato juntamente com a imprensa local e tudo continua do mesmo jeito. Ao que parece, os órgãos de fiscalização não estão muito preocupados com a situação. O problema se repete todos os anos e em 2016 não será diferente.
No caso da Escola Padrão, a reforma vai custar aos cofres públicos algo em torno de R$ 1 milhão. Ocorre que essa reforma precisa ser feita em caráter de emergência. As previsões do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) indicam nos próximos dias muita chuva no mês de dezembro. O clima úmido com chuva ajuda na proliferação do mosquito.
Em se tratando da área localizada na Jorge Teixeira, o problema também é antigo e não se tem notícia dos órgãos de fiscalização do Estado algum tipo de providência tomado, que vise punir os proprietários. O local também está abandonado há anos e, em período de chuva, se transforma em um piscinão de água parada a céu aberto. Ontem, um caminhão-pipa esteve no local para retirar a água, mas o problema vai continuar.
Talvez seja necessário a intervenção do Exército nos dois casos, uma vez que os órgãos de fiscalização e controle ainda não conseguiram encontrar uma solução definitiva para os dois descasos.
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