7 de dezembro de 2015

Uma semana de decisões no bolso do contribuinte

Se não surgir novos fatos dentro das próximas 48 horas, a semana que se aproxima pode ser uma das mais movimentadas do ano por conta do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), sacramentado pelo presidente Eduardo Cunha (PMDB) na última quarta-feira. O clima no Congresso Nacional promete esquentar ainda mais quando nesta segunda-feira será escolhido os integrantes da comissão que vão analisar o pedido de impeachment.
Em Rondônia, o semana também foi bastante tensa no meio do agronegócio e os próximos dias será decisivo à economia do Estado. Deputados voltaram a denunciar o cartel da carne no Estado, orquestrado pelo gigante frigorífico JBS e disseram que o preço da arroba do boi despencou nos últimos meses, tornando o mercado da carne inviável. Representantes do JBS foram convidados a prestar esclarecimentos na Comissão de Agricultura da Assembleia.
Nesta segunda, os parlamentares voltam a ser reunir com representantes do comércio e indústria com a finalidade de tratar o projeto de lei que trata do reajuste do ICMS e do IPVA. Projeto de autoria do governo do Estado está tramitando na Assembleia Legislativa e deve ser encaminhado à votação antes do recesso parlamentar, previsto para o dia 15 de dezembro.
Os comerciantes já disseram ser contra a proposta de reajuste de impostos. Alegam que o Estado está em boa fase na economia e não precisa reajustar mais impostos para arrecadar mais. A Federação do Comércio do Estado de Rondônia (Fecomércio) e a Federação da Indústria do Estado de Rondônia (Fiero) estão atentas ao encaminhamento da matéria em plenário e aguardam um parecer da Comissão de Orçamento da Assembleia.
Por fim, o cidadão porto-velhense espera um desfecho com relação ao novo reajuste do IPTU e da tarifa de transporte coletivo de Porto Velho. Tudo indica que o valor da passagem deve ficar em torno de R$ 3,50. Para completar o ciclo de reajuste de impostos e tarifas, o contribuinte não pode esquecer que ainda está na pauta do Congresso a votação definitiva do retorno da CPMF.

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