A semana foi marcada por notícias negativas na economia, setor hoje neutralizado em função dos últimos acontecimentos no cenário político do Brasil. O anúncio da retirada do grau de investimento do País, feito ontem pela agência de classificação de risco Fitch Ratings, é capaz de destruir qualquer sonho otimista e tem forte reflexão nos Estados produtores que ainda não foram impactados pela crise econômica.
O grau de investimento é conferido a países considerados bons pagadores e seguros para investimento. A nota do Brasil passou de BBB- para BB+. O Brasil foi inserido ainda, pela segunda vez consecutiva, em perspectiva negativa. Pelo histórico dos investidores, quando isso acontece, existe uma queda significativa na circulação de dinheiro por parte dos grandes investidores.
Mesmo com todo esse risco, o Brasil não tem fama de mau pagador e muito menos de promover o calote. Pelo contrário. Ao longo dos últimos anos, o País vem honrando seu compromisso com os investidores internacionais. Por outro lado, o País é rico e tem fontes de riquezas superiores a países que aparecem no topo de grau de investimentos.
Esta semana, o Brasil recebeu a visita de empresários russos que manifestaram forte interesse em investir na construção de ferrovias no País. Eles foram recebidos pelo ministro Nelson Barbosa (Planejamento). O Brasil tem um histórico de receber bem os investimentos estrangeiros. Historicamente, o País já recebeu investimentos de empresas europeias e americanas.
Este ano, Rondônia também recebeu, a convite do senador Acir Gurgacz (PDT-RO), a visita de uma comitiva chinesa que tem interesse na construção da ferrovia Bioceânica, cujo projeto básico prevê seu trajeto passando por Rondônia e ligando o Estado à malha ferroviária nacional.
A notícia sobre a queda do grau de investimento no Brasil precisa ser vista com uma certa cautela. O mercado internacional está de olho na economia brasileira. A população reúne todo o ingrediente necessário para superar momentos de dificuldades. A agricultura, com certeza, vai salvar a lavoura. Se o governo investir mais em logística, o caminho para superar a crise será mais curto.
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