Para melhor atender à demanda da alta temporada, de dezembro a fevereiro, a GOL Linhas Aéreas Inteligentes disponibiliza cinco mil voos extras - o equivalente a 850 mil assentos adicionais - durante o verão. A companhia oferece opções diversificadas aos clientes para que possam aproveitar com mais comodidade suas viagens, tendo à disposição novas rotas e horários, facilitando o deslocamento dos passageiros para um dos 67 destinos operados pela companhia: 53 nacionais e 14 internacionais.
O texto acima é da assessoria de imprensa da empresa GOL, endereçado ontem às redações dos jornais. Por coincidência, a informação chega um dia após a empresa anunciar que deixará de atender Porto Velho (RO) com voos diários. A medida recebeu ontem nota de repúdio do governo do Estado e da Agência Brasileira das Agências de Viagens (Abav) e é vista com grande preocupação pelo comércio.
É comum, as empresas reavaliarem a programação de voos em decorrência de grandes demandas de cada região. De olho no público e na economia regional, é normal também as empresas ampliarem o número de voos em determinada localidade, mas depois excluírem do planejamento novas empresas. Rondônia, ao longo dos últimos cinco anos tem experimentado o reflexo dessa alternância de programação.
Também é natural alguns Estados ofertarem a redução do valor do ICMS do querosene como forma de atrair novas empresas. Rondônia utilizou essa estratégia por duas vezes, mas com o passar do tempo algumas empresas desistiram da oferta alegando prejuízos econômicos. Diante desse cenário, o Estado permanece refém de uma política econômica externa instável e com pouco poder de negociação junto às empresas aéreas.
Em conversa ontem com jornalistas de Porto Velho, o presidente da Federação do Comércio do Estado de Rondônia, (Fecomércio), Raniery Coelho, vê com bastante preocupação a redução do número de voos para o estado de Rondônia e trabalho no sentido de atrair novas empresas para o Estado. O comércio não pode ser penalizado com essas mudanças constantes no mercado aéreo, principalmente nessa reta de final de ano.
Adormece no Senado Federal projeto que fixa o limite de 12% para a alíquota de ICMS sobre o combustível de aviação utilizado em operações dentro do País de transporte aéreo regular, não regular e de serviços aéreos especializados. O Projeto de Resolução do Senado (PRS) 55/2015 foi aprovado no ano passado pela Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) e seguiu para exame do Plenário. Até hoje não foi votado.
31 de outubro de 2018
30 de outubro de 2018
RO e Acre garantem maior votação a Jair Bolsonaro
Os estados do Acre e Rondônia garantiram no domingo, dia 28, o maior índice de votação proporcional ao presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) na eleição de segundo turno. Trata-se dos maiores índices das regiões Norte, Nordeste e Suldeste. Nem o Rio de Janeiro, base política do capitão da reserva, conseguiu atingir o percentual de votos obtidos nos dois Estados do Norte.
É importante o leitor recordar que no Acre, o PT sempre dominou o processo eleitoral. Lá existiu uma alternância de poder familiar que imperou por um longo tempo através da eleição e reeleição do ex-governador Jorge Viana e do atual governador Tião Viana. Os dois estão no poder há quase 16 anos.
Foi em Rio Branco, capital do Acre, que as críticas contra o candidato Jair Bolsonaro se intensificaram nas redes sociais. Após sair de Rondônia com destino ao Acre, o candidato fez um pequeno comício em Rio Branco e usou um tripé como fuzil. O gesto do presidente eleito causou repercussão, mas essa fase já foi superada. Bolsonaro obteve domingo mais de 288 mil votos, cerca de 77% dos votos válidos contra 85 mil do candidato petista Fernando Haddad, que registrou apenas 22% dos votos.
Em Rondônia, PSDB e PT sempre saíram vitoriosos das urnas, mas na eleição deste ano as duas legendas sofreram um grande desgaste. O candidato Geraldo Alckmin saiu derrotado nas urnas e ficou em 4º lugar na eleição de primeiro turno. Na eleição de segundo turno Fernando Haddad (PT) recebeu pouco mais de 22% dos votos válidos.
É bem provável que esta semana o presidente eleito Jair Bolsonaro receba em Brasília os governadores eleitos Marcos Rocha (PSL) e Gladson Cameli (PP). Bolsonaro assume a presidência com uma responsabilidade muito grande com a população dos dois Estados, cujos problemas são bem semelhantes.
Rondônia e Acre são estados que dependem da BR-364 para escoar a produção agrícola. Os dois Estados estão bem localizados estrategicamente e dependem da rodovia federal para impulsionar a economia. O presidente eleito é conhecedor das demandas dos dois Estados e terá de olhar politicamente para estas unidades da Federação com uma visão bem diferenciada com relação as demais demandas das outras regiões do País.
Outra semelhança de problemas é com relação à segurança pública. Os dois Estados estão localizados em região de fronteira com a Bolívia. Os dois Estados são rotas do crime organizado e precisam proteger as fronteiras. O tráfico de drogas e comércio ilegal de armas são desafios para a segurança pública e precisam estar na lista de urgências do capitão.
É importante o leitor recordar que no Acre, o PT sempre dominou o processo eleitoral. Lá existiu uma alternância de poder familiar que imperou por um longo tempo através da eleição e reeleição do ex-governador Jorge Viana e do atual governador Tião Viana. Os dois estão no poder há quase 16 anos.
Foi em Rio Branco, capital do Acre, que as críticas contra o candidato Jair Bolsonaro se intensificaram nas redes sociais. Após sair de Rondônia com destino ao Acre, o candidato fez um pequeno comício em Rio Branco e usou um tripé como fuzil. O gesto do presidente eleito causou repercussão, mas essa fase já foi superada. Bolsonaro obteve domingo mais de 288 mil votos, cerca de 77% dos votos válidos contra 85 mil do candidato petista Fernando Haddad, que registrou apenas 22% dos votos.
Em Rondônia, PSDB e PT sempre saíram vitoriosos das urnas, mas na eleição deste ano as duas legendas sofreram um grande desgaste. O candidato Geraldo Alckmin saiu derrotado nas urnas e ficou em 4º lugar na eleição de primeiro turno. Na eleição de segundo turno Fernando Haddad (PT) recebeu pouco mais de 22% dos votos válidos.
É bem provável que esta semana o presidente eleito Jair Bolsonaro receba em Brasília os governadores eleitos Marcos Rocha (PSL) e Gladson Cameli (PP). Bolsonaro assume a presidência com uma responsabilidade muito grande com a população dos dois Estados, cujos problemas são bem semelhantes.
Rondônia e Acre são estados que dependem da BR-364 para escoar a produção agrícola. Os dois Estados estão bem localizados estrategicamente e dependem da rodovia federal para impulsionar a economia. O presidente eleito é conhecedor das demandas dos dois Estados e terá de olhar politicamente para estas unidades da Federação com uma visão bem diferenciada com relação as demais demandas das outras regiões do País.
Outra semelhança de problemas é com relação à segurança pública. Os dois Estados estão localizados em região de fronteira com a Bolívia. Os dois Estados são rotas do crime organizado e precisam proteger as fronteiras. O tráfico de drogas e comércio ilegal de armas são desafios para a segurança pública e precisam estar na lista de urgências do capitão.
27 de outubro de 2018
Capitão puxa o coronel em Rondônia
O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) pode ter beneficiado a candidatura de Marcos Rocha (PSL) ao governo de Rondônia. Pelo menos esse é o indicativo da pesquisa Ibope, divulgada no início da noite de ontem pela TV Rondônia.
Marcos Rocha manteve a liderança na corrida eleitoral com 63% dos votos válidos. Expedito Júnior aparece na segunda posição com 37%. A margem de erro da pesquisa é de 3%. Em relação a votos totais, Marcos Rocha pontuou 56% e Expedito Júnior 33%. Segundo o Ibope, brancos e nulos somam 6% e 4% dos entrevistados não souberam responder a pesquisa.
Marcos Rocha é novo na política e nas primeiras pesquisas do Ibope estava em quinto lugar. O candidato foi beneficiado com a visita de Jair Bolsonaro a Porto Velho, mas essa mobilização não foi identificada pelos institutos de pesquisa na eleição de primeiro turno.
Há quem afirme que o candidato do PSL em Rondônia contabilize na eleição de segundo turno mais de 70% dos votos válidos, imputando a Expedito Júnior uma derrota histórica em uma eleição ao governo do Estado.
Geralmente, o Ibope acerta a última pesquisa. Foi assim na última pesquisa da eleição de segundo turno, na qual o ex-governador Confúcio Moura (MDB) disputou com Expedito Júnior. Confúcio Moura foi reeleito com 53,43% das intenções de votos na eleição de segundo turno em Rondônia, em 2014. Expedito Júnior obteve nas urnas 46,57% dos votos válidos, totalizando 366.072 votos.
Naquela época, a abstenção de eleitores no segundo turno foi de 24,35%, ou seja, 274.324 eleitores não compareceu às urnas para eleger o próximo governador. Talvez não acreditaram na proposta de trabalho apresentadas no segundo turno, quando os candidatos têm maior tempo de propaganda eleitoral.
Ocorre que o Instituto pode não ter identificado as últimas mudanças ocorridas após o debate de quinta-feira entre os dois candidatos. Expedito Júnior apareceu mais preparado. Atacou o coronel de todas as formas e veio preparado com documentos. Já o candidato do PSL, apareceu meio acuado e respondeu só o necessário.
Talvez Expedito não tenha convencido o eleitorado com o antigo modelo de fazer política. Terá agora que trabalhar muito para reverter neste domingo os votos que recebeu no primeiro turno. Caso contrário, poderá sofrer a sua pior derrota de uma eleição de segundo turno na história política de Rondônia.
Marcos Rocha manteve a liderança na corrida eleitoral com 63% dos votos válidos. Expedito Júnior aparece na segunda posição com 37%. A margem de erro da pesquisa é de 3%. Em relação a votos totais, Marcos Rocha pontuou 56% e Expedito Júnior 33%. Segundo o Ibope, brancos e nulos somam 6% e 4% dos entrevistados não souberam responder a pesquisa.
Marcos Rocha é novo na política e nas primeiras pesquisas do Ibope estava em quinto lugar. O candidato foi beneficiado com a visita de Jair Bolsonaro a Porto Velho, mas essa mobilização não foi identificada pelos institutos de pesquisa na eleição de primeiro turno.
Há quem afirme que o candidato do PSL em Rondônia contabilize na eleição de segundo turno mais de 70% dos votos válidos, imputando a Expedito Júnior uma derrota histórica em uma eleição ao governo do Estado.
Geralmente, o Ibope acerta a última pesquisa. Foi assim na última pesquisa da eleição de segundo turno, na qual o ex-governador Confúcio Moura (MDB) disputou com Expedito Júnior. Confúcio Moura foi reeleito com 53,43% das intenções de votos na eleição de segundo turno em Rondônia, em 2014. Expedito Júnior obteve nas urnas 46,57% dos votos válidos, totalizando 366.072 votos.
Naquela época, a abstenção de eleitores no segundo turno foi de 24,35%, ou seja, 274.324 eleitores não compareceu às urnas para eleger o próximo governador. Talvez não acreditaram na proposta de trabalho apresentadas no segundo turno, quando os candidatos têm maior tempo de propaganda eleitoral.
Ocorre que o Instituto pode não ter identificado as últimas mudanças ocorridas após o debate de quinta-feira entre os dois candidatos. Expedito Júnior apareceu mais preparado. Atacou o coronel de todas as formas e veio preparado com documentos. Já o candidato do PSL, apareceu meio acuado e respondeu só o necessário.
Talvez Expedito não tenha convencido o eleitorado com o antigo modelo de fazer política. Terá agora que trabalhar muito para reverter neste domingo os votos que recebeu no primeiro turno. Caso contrário, poderá sofrer a sua pior derrota de uma eleição de segundo turno na história política de Rondônia.
26 de outubro de 2018
Os primeiros desafios do próximo governador
Estabilizar a contratação de novos servidores públicos, melhorar a qualidade de gasto e a redução do tamanho da máquina pública com base em modelos modernos de gestão e governança são os principais desafios do futuro governador de Rondônia que tomará posse no próximo dia 1 de janeiro de 2019.
O futuro governador assume o Estado com um orçamento de R$ 8,1 bilhões, um crescimento de mais de 9% em relação ao orçamento de 2018. Mas os desafios serão grandes. o próximo governador terá de ter uma Procuradoria forte para rever questões de interesse do orçamento do Estado.
O Estado tem uma dívida com a União que foi prolongada pela Assembleia Legislativa. O Estado desembolsa mensalmente algo em torno de R$ 25 milhões com o pagamento com a quitação obrigatória até 2018. Em função da cheia histórica do rio Madeira, em 2014, o pagamento da dívida foi suspenso pela União, o que significou um saldo de R$ 750 milhões. O caso tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).
Com relação à contratação de novos servidores, o próximo governador terá de analisar com muita prudência a realização de novos concursos. O Estado tem 50.647 servidores efetivos e 4.613 comissionados. Muitos já podem optar pela aposentadoria, mas aguardam serem transpostos para o quadro do Governo Federal.
Do outro lado do balcão, o Governo Federal tentar reduzir o rombo da Previdência e alterar o limite de contribuição para os novos funcionários públicos. Isso significa dizer que o caminho ainda é muito nebuloso e requer muita atenção, uma vez que o Congresso Nacional ainda não colocou em pauta a reforma da previdência.
Para começar o ano com alguma gordura para queimar, o Estado precisará fundir algumas secretarias e reduzir o número de cargos comissionados. Em momento de crise, o ex-governador Confúcio Moura (MDB) resolveu criar a Superintendência de Gastos Públicos Administrativos (Sugespe), uma supersecretaria que nasceu com a proposta de facilitar a vida do governo na questão de investimentos.
O futuro governador terá de ser ousado, inovador e com empreendedorismo no sangue para vencer os próximos desafios. Terá de ser criativo e ter como auxiliares pessoas com larga experiência de gestão pública e processo. Precisará ainda ser bem afinado com o próximo presidente da República, para tratar questões de interesse econômico do Estado. 2019 será um ano bem difícil para a economia e o primeiro ano de governo servirá para ajustar a casa.
O futuro governador assume o Estado com um orçamento de R$ 8,1 bilhões, um crescimento de mais de 9% em relação ao orçamento de 2018. Mas os desafios serão grandes. o próximo governador terá de ter uma Procuradoria forte para rever questões de interesse do orçamento do Estado.
O Estado tem uma dívida com a União que foi prolongada pela Assembleia Legislativa. O Estado desembolsa mensalmente algo em torno de R$ 25 milhões com o pagamento com a quitação obrigatória até 2018. Em função da cheia histórica do rio Madeira, em 2014, o pagamento da dívida foi suspenso pela União, o que significou um saldo de R$ 750 milhões. O caso tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).
Com relação à contratação de novos servidores, o próximo governador terá de analisar com muita prudência a realização de novos concursos. O Estado tem 50.647 servidores efetivos e 4.613 comissionados. Muitos já podem optar pela aposentadoria, mas aguardam serem transpostos para o quadro do Governo Federal.
Do outro lado do balcão, o Governo Federal tentar reduzir o rombo da Previdência e alterar o limite de contribuição para os novos funcionários públicos. Isso significa dizer que o caminho ainda é muito nebuloso e requer muita atenção, uma vez que o Congresso Nacional ainda não colocou em pauta a reforma da previdência.
Para começar o ano com alguma gordura para queimar, o Estado precisará fundir algumas secretarias e reduzir o número de cargos comissionados. Em momento de crise, o ex-governador Confúcio Moura (MDB) resolveu criar a Superintendência de Gastos Públicos Administrativos (Sugespe), uma supersecretaria que nasceu com a proposta de facilitar a vida do governo na questão de investimentos.
O futuro governador terá de ser ousado, inovador e com empreendedorismo no sangue para vencer os próximos desafios. Terá de ser criativo e ter como auxiliares pessoas com larga experiência de gestão pública e processo. Precisará ainda ser bem afinado com o próximo presidente da República, para tratar questões de interesse econômico do Estado. 2019 será um ano bem difícil para a economia e o primeiro ano de governo servirá para ajustar a casa.
25 de outubro de 2018
A rodovia da morte
A situação da malha viária de rodovias de responsabilidade do Governo Federal em Rondônia apresentou melhorias em relação ao ano passado, conforme apurou o Diário. Um relatório divulgado no início desta semana pela Confederação Nacional do Transportes (CNT), entidade que fiscaliza as condições das estradas no País, mostra que as rodovias receberam investimentos do Governo Federal nos últimos anos.
O estudo da CNT é realizado todos os anos e desde 2015 vem sendo monitorado pelo Diário. Segundo o relatório, 595 quilômetros de rodovias federais do estado de Rondônia receberam a classificação Bom. 987 quilômetros de rodovias estão em situação Regular e 184 quilômetros em condições Ruim. Em 2016, eram 284 quilômetros em situação Ruim.
Mas o leitor deve estar questionando nesse momento o motivo elevado de acidentes nas rodovias federais, principalmente na BR-364, principal rodovia que corta o estado de Rondônia. A resposta pode estar nas ocorrências da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Nos últimos meses se percebeu um crescimento da quantidade de acidentes envolvendo carretas. E a maioria das batidas são frontais, ou seja, os motoristas se arriscam com ultrapassagens frontais e colocam em risco a vida de outras pessoas.
O fluxo intenso de carretas transitando pela BR-364, com destino ao Porto Graneleiro de Porto Velho, é intenso. Diariamente são mais de 500 carretas que transitam pela BR-364. O fluxo cresce justamente no período da colheita de grãos.
Rondônia, conforme as estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), deve fechar o ano com uma colheita superior a 2 milhões de toneladas. Conforme o 1º Levantamento da Safra de Grãos, a área destinada ao plantio de grãos em Rondônia pode chegar a 573,6 mil hectares. É sinal que teremos um número maior de caminhões transitando pela BR-364 rumo ao terminal portuário de Porto Velho.
O grande problema em Rondônia repousa na falta de investimentos na BR-364, principalmente na questão da sinalização e a necessidade da construção de nova pista em trechos considerados críticos. A BR, ao ser inaugurada no final da década de 70, nunca recebeu investimentos volumosos. Na época, Rondônia deveria registrar cerca de 400 mil habitantes. Hoje já são mais de 1,7 milhão de moradores e o fluxo de carros praticamente de triplicou na rodovia, bem como a quantidade de carretas fazendo o transporte de grãos. A quantidade de municípios também aumentou.
No início do ano, surgiu a proposta de privatização da BR-364, no trecho entre Comodoro (MT) até a cidade de Porto Velho. Ninguém se interessou em assumir essa responsabilidade devido o alto investimento na duplicação. Enquanto isso, vidas são ceifadas na estrada que ficou conhecida como “rodovia da morte”.
O estudo da CNT é realizado todos os anos e desde 2015 vem sendo monitorado pelo Diário. Segundo o relatório, 595 quilômetros de rodovias federais do estado de Rondônia receberam a classificação Bom. 987 quilômetros de rodovias estão em situação Regular e 184 quilômetros em condições Ruim. Em 2016, eram 284 quilômetros em situação Ruim.
Mas o leitor deve estar questionando nesse momento o motivo elevado de acidentes nas rodovias federais, principalmente na BR-364, principal rodovia que corta o estado de Rondônia. A resposta pode estar nas ocorrências da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Nos últimos meses se percebeu um crescimento da quantidade de acidentes envolvendo carretas. E a maioria das batidas são frontais, ou seja, os motoristas se arriscam com ultrapassagens frontais e colocam em risco a vida de outras pessoas.
O fluxo intenso de carretas transitando pela BR-364, com destino ao Porto Graneleiro de Porto Velho, é intenso. Diariamente são mais de 500 carretas que transitam pela BR-364. O fluxo cresce justamente no período da colheita de grãos.
Rondônia, conforme as estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), deve fechar o ano com uma colheita superior a 2 milhões de toneladas. Conforme o 1º Levantamento da Safra de Grãos, a área destinada ao plantio de grãos em Rondônia pode chegar a 573,6 mil hectares. É sinal que teremos um número maior de caminhões transitando pela BR-364 rumo ao terminal portuário de Porto Velho.
O grande problema em Rondônia repousa na falta de investimentos na BR-364, principalmente na questão da sinalização e a necessidade da construção de nova pista em trechos considerados críticos. A BR, ao ser inaugurada no final da década de 70, nunca recebeu investimentos volumosos. Na época, Rondônia deveria registrar cerca de 400 mil habitantes. Hoje já são mais de 1,7 milhão de moradores e o fluxo de carros praticamente de triplicou na rodovia, bem como a quantidade de carretas fazendo o transporte de grãos. A quantidade de municípios também aumentou.
No início do ano, surgiu a proposta de privatização da BR-364, no trecho entre Comodoro (MT) até a cidade de Porto Velho. Ninguém se interessou em assumir essa responsabilidade devido o alto investimento na duplicação. Enquanto isso, vidas são ceifadas na estrada que ficou conhecida como “rodovia da morte”.
24 de outubro de 2018
População carente de leitos do SUS
Um levantamento divulgado ontem pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) aponta que o Brasil perdeu, nos últimos dez anos, mais de 41 mil leitos hospitalares no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o estudo, em 2008, o total de leitos na rede pública era de 344.573. Em 2018, o total chegava a 303.185.
O Ministério da Saúde recomenda que os Estados disponibilizem entre 2,5 e 3 leitos para cada mil habitantes. O estudo divulgado ontem pela CNM revela que as regiões Sul e Centro-Oeste são as que mais se aproximam, com 2,4 e 2,3 respectivamente. A CNM constatou que a pior situação é no Norte, com 1,7. Já Nordeste e Sudeste têm, ambos, 2 leitos para cada mil habitantes.
Ao analisar o quantitativo de leitos por unidade federativa nos anos de 2008 e 2018, o estudo constata que 25 Estados apresentaram queda nos índices de leitos por mil habitantes. Somente Rondônia e Roraima conseguiram obter um pequeno avanço na disponibilidade de leitos hospitalares, mas ainda está longe de atingir um número importante na lista.
Nas unidades de saúde dos municípios, principalmente das capitais, é comum encontrar pacientes aguardando atendimentos nos corredores dos hospitais. A demanda na saúde é muito grande e os orçamentos de 2019 que estão em tramitação nas Assembleias Legislativas indicam que o Brasil dificilmente conseguirá atingir o número ideal recomendado pelo Ministério da Saúde.
O ministério informou investir na habilitação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que exigem maior estrutura e esforço profissional, assegurando recursos federais para ampliação da oferta no SUS. Em dez anos, de acordo com a nota, o número de leitos de UTI no País aumentou 66,4%, passando de 26.725 em 2008 para 44.484 em 2018. Dessa forma, do total de leitos exclusivamente do SUS (332.089), 21.658 são de terapia intensiva, representando mais de 50% do total de leitos de UTI habilitados no País.
Nem sempre a queda de leitos representa um problema nas grandes capitais. Ocorre que muitos tratamentos acontecem nas residências. A saúde passa por mudança e a tecnologia tem favorecido os profissionais da saúde.
A regionalização da saúde está no plano de governo dos candidatos que estão disputando o segundo turno das eleições nos Estados. O plano de governo só não indica de onde virá o dinheiro para suprir essa demanda nas unidades hospitalares.
O Ministério da Saúde recomenda que os Estados disponibilizem entre 2,5 e 3 leitos para cada mil habitantes. O estudo divulgado ontem pela CNM revela que as regiões Sul e Centro-Oeste são as que mais se aproximam, com 2,4 e 2,3 respectivamente. A CNM constatou que a pior situação é no Norte, com 1,7. Já Nordeste e Sudeste têm, ambos, 2 leitos para cada mil habitantes.
Ao analisar o quantitativo de leitos por unidade federativa nos anos de 2008 e 2018, o estudo constata que 25 Estados apresentaram queda nos índices de leitos por mil habitantes. Somente Rondônia e Roraima conseguiram obter um pequeno avanço na disponibilidade de leitos hospitalares, mas ainda está longe de atingir um número importante na lista.
Nas unidades de saúde dos municípios, principalmente das capitais, é comum encontrar pacientes aguardando atendimentos nos corredores dos hospitais. A demanda na saúde é muito grande e os orçamentos de 2019 que estão em tramitação nas Assembleias Legislativas indicam que o Brasil dificilmente conseguirá atingir o número ideal recomendado pelo Ministério da Saúde.
O ministério informou investir na habilitação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que exigem maior estrutura e esforço profissional, assegurando recursos federais para ampliação da oferta no SUS. Em dez anos, de acordo com a nota, o número de leitos de UTI no País aumentou 66,4%, passando de 26.725 em 2008 para 44.484 em 2018. Dessa forma, do total de leitos exclusivamente do SUS (332.089), 21.658 são de terapia intensiva, representando mais de 50% do total de leitos de UTI habilitados no País.
Nem sempre a queda de leitos representa um problema nas grandes capitais. Ocorre que muitos tratamentos acontecem nas residências. A saúde passa por mudança e a tecnologia tem favorecido os profissionais da saúde.
A regionalização da saúde está no plano de governo dos candidatos que estão disputando o segundo turno das eleições nos Estados. O plano de governo só não indica de onde virá o dinheiro para suprir essa demanda nas unidades hospitalares.
23 de outubro de 2018
Crimes ambientais em Buritis
A tentativa de incendiar uma frota de veículos do Ibama, no município de Buritis, no último final de semana, precisa de uma resposta urgente do Estado. Dois suspeitos foram presos por policiais no momento do ato criminoso e o caso está sendo investigado. Apenas três veículos, dos dez que estavam estacionados em frente a um hotel da cidade, foram danificados pelos suspeitos, que utilizaram gasolina para o crime.
Buritis é uma região de conflitos e sempre trouxe sérios problemas para a fiscalização do Ibama. Nos últimos dias, a região foi alvo de várias ações de combate a crimes ambientais envolvendo madeireiros que atuam na extração ilegal de madeira.
A cidade sempre ocupou as manchetes de jornais em Rondônia. A região já foi destaque no ranking das estatísticas da Polícia Civil como uma das mais violentas do Vale do Jamari, justamente por conta de conflitos agrários e disputa acirrada por terras. Bem próximo ao município, um policial da Força Nacional de Segurança foi vítima de uma tocaia planejada por um forte grupo de sem-terra.
A região é composta por reservas extrativista e muitos madeireiros costumam ingressar na floresta para retirar madeira. A maioria dos crimes acontece justamente no período da noite, quando não existe a presença do Estado e os fiscais e agentes do Ibama estão em repouso.
É comum, nas madrugadas, encontrar caminhões carregados de madeiras que foram retiradas de dentro das reservas. A extração ilegal de madeira é crime e nos últimos dias passou a ser coibida com maior frequência na região. É natural que essas atividades desenvolvidas pelo Ibama não agradem os inimigos do crime.
O caso requer uma atenção especial. No ano passado, políticos do município de Humaitá (AM) foram presos por incentivar e patrocinar garimpeiros no ato de vandalismo que culminou com a destruição de veículos do Ibama e prédios públicos na região.
A prisão de duas pessoas envolvidas no ato de vandalismo praticado em Buritis merece uma investigação profunda. É grande a possibilidade de outras pessoas estarem patrocinado atos de vandalismo. Uma nova linha de investigação deve ser tomada nos próximos e os verdadeiros culpados serão punidos pela Justiça.
O Estado precisa mostrar força nesse momento e intensificar os trabalhos na região. O transporte ilegal de madeira movimenta milhões e abastece o comércio ilegal. Rondônia também sofre prejuízos com a atuação de “criminosos” que atuam disfarçados de “madeireiros”.
Buritis é uma região de conflitos e sempre trouxe sérios problemas para a fiscalização do Ibama. Nos últimos dias, a região foi alvo de várias ações de combate a crimes ambientais envolvendo madeireiros que atuam na extração ilegal de madeira.
A cidade sempre ocupou as manchetes de jornais em Rondônia. A região já foi destaque no ranking das estatísticas da Polícia Civil como uma das mais violentas do Vale do Jamari, justamente por conta de conflitos agrários e disputa acirrada por terras. Bem próximo ao município, um policial da Força Nacional de Segurança foi vítima de uma tocaia planejada por um forte grupo de sem-terra.
A região é composta por reservas extrativista e muitos madeireiros costumam ingressar na floresta para retirar madeira. A maioria dos crimes acontece justamente no período da noite, quando não existe a presença do Estado e os fiscais e agentes do Ibama estão em repouso.
É comum, nas madrugadas, encontrar caminhões carregados de madeiras que foram retiradas de dentro das reservas. A extração ilegal de madeira é crime e nos últimos dias passou a ser coibida com maior frequência na região. É natural que essas atividades desenvolvidas pelo Ibama não agradem os inimigos do crime.
O caso requer uma atenção especial. No ano passado, políticos do município de Humaitá (AM) foram presos por incentivar e patrocinar garimpeiros no ato de vandalismo que culminou com a destruição de veículos do Ibama e prédios públicos na região.
A prisão de duas pessoas envolvidas no ato de vandalismo praticado em Buritis merece uma investigação profunda. É grande a possibilidade de outras pessoas estarem patrocinado atos de vandalismo. Uma nova linha de investigação deve ser tomada nos próximos e os verdadeiros culpados serão punidos pela Justiça.
O Estado precisa mostrar força nesse momento e intensificar os trabalhos na região. O transporte ilegal de madeira movimenta milhões e abastece o comércio ilegal. Rondônia também sofre prejuízos com a atuação de “criminosos” que atuam disfarçados de “madeireiros”.
19 de outubro de 2018
Ibope divulga hoje primeira pesquisa para segundo turno em Rondônia
O Instituto de Pesquisa Ibope divulga nesta sexta-feira a pesquisa
de intenção de voto para governo do Estado de Rondônia. A sondagem é a primeira
após o resultado das eleições de primeiro turno e será divulgada na TV Rondônia, emissora afiliada da Rede Globo. A pesquisa foi registrada no
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 6208-A, e custou R$ 134.921,00. Na última pesquisa, o Ibope não conseguiu identificar o crescimento do candidato Marcos Rocha (PSL), que garantiu vaga no segundo turno ao lado de Expedito Júnior (PSDB). Rocha conseguiu vencer Maurão de Carvalho (MDB), que estava em segundo lugar na última pesquisa divulgada no Instituto.
Metodologia de pesquisa:
Pesquisa quantitativa, que consiste na realização de entrevistas pessoais, com a aplicação de questionário estruturado junto a uma amostra representativa do eleitorado em estudo. Pesquisa realizada no estado de Rondônia.
Plano amostral e ponderação quanto a sexo, idade, grau de instrução e nível econômico do entrevistado; intervalo de confiança e margem de erro:
Representativo do eleitorado da área em estudo, elaborada em três estágios. No primeiro estágio faz-se um sorteio probabilístico dos municípios, onde as entrevistas serão realizadas, pelo método PPT (Probabilidade Proporcional ao Tamanho), tomando o eleitorado como base para tal seleção. No segundo estágio faz-se um sorteio probabilístico dos setores censitários, onde as entrevistas serão realizadas, pelo método PPT (Probabilidade Proporcional ao Tamanho), tomando a população de 16 anos ou mais residente nos setores como base para tal seleção. No terceiro e último estágio, dentro dos setores sorteados, os respondentes são selecionados através de quotas amostrais proporcionais em função de variáveis significativas, a saber: IDADE: 16-24 (masculino) 21% (feminino) 20%; 25-34 (masculino) 27% (feminino) 26%; 35-44 (masculino) 22% (feminino) 24%; 45-54 (masculino) 15% (feminino) 16%; 55 e+ (masculino) 15% (feminino) 13%; INSTRUÇÃO: Até Ensino Médio (masculino) 86% (feminino) 79%; Ensino Superior (masculino) 14% (feminino) 21%; NÍVEL ECONÔMICO: Economicamente ativo (masculino) 79% (feminino) 52%; Não Economicamente ativo (masculino) 21% (feminino) 48%. Está prevista eventual ponderação para correção das variáveis sexo e idade, com base nos percentuais anteriormente mencionados, caso ocorram diferenças superiores a 3 pontos percentuais entre o previsto na amostra e a coleta de dados realizada. Para as variáveis de grau de instrução e nível econômico do entrevistado, o fator previsto para ponderação é 1 (resultados obtidos em campo). O nível de confiança estimado é de 95% e a margem de erro máxima estimada considerando um modelo de amostragem aleatório simples, é de 03 (três) pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra. FONTE DOS DADOS: Censo 2010 | PNADC 2016 | TSE 2018.
Sistema interno de controle e verificação, conferência e fiscalização da coleta de dados e do trabalho de campo:
Para a realização da pesquisa, utiliza-se uma equipe de entrevistadores e supervisores contratados pelo IBOPE INTELIGÊNCIA PESQUISA E CONSULTORIA LTDA. devidamente treinados para o trabalho. Após os trabalhos de campo, os questionários são submetidos a uma fiscalização de cerca de 20% (vinte por cento) dos questionários aplicados pelos entrevistadores; para verificação das respostas e da adequação dos entrevistados aos parâmetros amostrais.
Dados relativos aos municípios e bairros abrangidos pela pesquisa. Na ausência de delimitação do bairro, será identificada a área em que foi realizada a pesquisa(conforme §6º. do art. 2º. da Resolução-TSE nº. 23.549/2017, Até o sétimo dia seguinte ao registro da pesquisa, será ele complementado com os dados relativos aos bairros abrangidos; na ausência de delimitação do bairro, será identificada a área em que foi realizada):
A área de abrangência da coleta é o estado de Rondônia. A relação das localidades selecionadas para aplicação da amostra será apresentada até o 7º dia seguinte ao registro da pesquisa, conforme expresso no art. 2º, §6º da Resolução 23.549/2017 do TSE.
Novo piso salarial de agentes compromete as prefeituras
O reajuste do piso salarial dos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias, que havia sido vetado pelo presidente Michel Temer (MDB), vai comprometer as finanças dos municípios. Na terça-feira, o Congresso aprovou novos valores, sem antes discutir o tema com prefeitos e com os representantes da Confederação Nacional dos Municípios (CNM).
Pela proposta que foi aprovada pelo Congresso, o piso atual de R$ 1.014 passará a ser de R$ 1.250 em 2019 (reajuste de 23,27%); de R$ 1.400 em 2020 (+12%); e de R$ 1.550 em 2021 (+10,71%). O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação, de junho 2014, data do último reajuste, até setembro de 2018, é de 25,46%. A partir de 2022, o reajuste será anual.
Todos os agentes de saúde merecem sim receber um salário digno. No caso de Rondônia, os agentes enfrentam lama e poeira nas estradas vicinais. Eles se esforçam para levar as informações, mas de onde sairá o dinheiro para custear esse reajuste de 23,27%. Faltou o Congresso Nacional ouvir os prefeitos e a Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Outra, as prefeituras já encaminharam para análise das câmaras municipais o orçamento de 2019, que fixa os investimentos dos municípios para o ano seguinte.
Em Ariquemes, por exemplo, a saúde está um verdadeiro caos, segundo denunciou ao Diário o ex-senador Ernandes Amorim. De acordo com ele, falta até papel higiênico e material de limpeza nas unidades de saúde do município. Os médicos, conforme relatou o ex-senador, estão fazendo coleta para comprar material que é usado diariamente pelos profissionais de saúde.
Muitos municípios estão com os recursos da saúde comprometidos e prefeitos terão dificuldades para fechar o ano. Os prefeitos precisam cumprir o que estabelece a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) no percentual de gastos com a folha de pagamento. Para implementar o novo piso salarial dos agentes de saúde, os municípios terão de cortar no próprio osso e demitir servidores comissionados.
O Congresso, em vez de ajudar os municípios que buscam sair da crise financeira, acabou gerando um problemão para os prefeitos a partir de janeiro do próximo ano. Com a dificuldade de financiamento do programa, a CNM está propondo a federalização total do Saúde da Família, deixando a gestão local apenas como a executora das ações. É um caminho nesse momento a ser debatido pelos prefeitos.
Pela proposta que foi aprovada pelo Congresso, o piso atual de R$ 1.014 passará a ser de R$ 1.250 em 2019 (reajuste de 23,27%); de R$ 1.400 em 2020 (+12%); e de R$ 1.550 em 2021 (+10,71%). O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação, de junho 2014, data do último reajuste, até setembro de 2018, é de 25,46%. A partir de 2022, o reajuste será anual.
Todos os agentes de saúde merecem sim receber um salário digno. No caso de Rondônia, os agentes enfrentam lama e poeira nas estradas vicinais. Eles se esforçam para levar as informações, mas de onde sairá o dinheiro para custear esse reajuste de 23,27%. Faltou o Congresso Nacional ouvir os prefeitos e a Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Outra, as prefeituras já encaminharam para análise das câmaras municipais o orçamento de 2019, que fixa os investimentos dos municípios para o ano seguinte.
Em Ariquemes, por exemplo, a saúde está um verdadeiro caos, segundo denunciou ao Diário o ex-senador Ernandes Amorim. De acordo com ele, falta até papel higiênico e material de limpeza nas unidades de saúde do município. Os médicos, conforme relatou o ex-senador, estão fazendo coleta para comprar material que é usado diariamente pelos profissionais de saúde.
Muitos municípios estão com os recursos da saúde comprometidos e prefeitos terão dificuldades para fechar o ano. Os prefeitos precisam cumprir o que estabelece a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) no percentual de gastos com a folha de pagamento. Para implementar o novo piso salarial dos agentes de saúde, os municípios terão de cortar no próprio osso e demitir servidores comissionados.
O Congresso, em vez de ajudar os municípios que buscam sair da crise financeira, acabou gerando um problemão para os prefeitos a partir de janeiro do próximo ano. Com a dificuldade de financiamento do programa, a CNM está propondo a federalização total do Saúde da Família, deixando a gestão local apenas como a executora das ações. É um caminho nesse momento a ser debatido pelos prefeitos.
17 de outubro de 2018
Tráfico de drogas pode ter financiado campanha em Rondônia
A Polícia Federal desarticulou ontem um forte esquema de tráfico internacional de droga em Rondônia. Segundo as primeiras investigações em poder dos policiais, a quadrilha movimentou mais de R$ 4 milhões em contas bancárias de 25 pessoas que foram investigadas nos últimos doze meses. Trata-se de um valor significativo para uma quadrilha, que pode ter financiado campanhas eleitorais no Estado.
Rondônia faz fronteira com a Bolívia e está localizado em região estratégica para o tráfico internacional de drogas. Os rios da Amazônia e as estradas isoladas facilitam o trabalho dos chamados mulas, aqueles que são usados para o transporte de maconha e cocaína. Somente nos últimos meses, mais de quatro operações foram deflagradas pela Polícia Federal, coibindo o avanço de quadrilhas especializadas no tráfico internacional de drogas.
De acordo com a PF, as investigações tiveram início em março deste ano, resultando na realização de duas apreensões de entorpecentes, sendo a principal delas ocorrida no município de Vilhena no mês de julho, com a apreensão de 113 quilos de cocaína escondida no interior de um caminhão.
O tráfico de drogas em Rondônia já patrocinou campanhas políticas no passado e pode sim ter financiado campanhas de candidatos nas últimas eleições. Muitos ainda devem se recordar da maior apreensão de drogas na época ocorrida na região metropolitana de São Paulo, quando pessoas ligadas a políticos de Rondônia foram presas.
O Estado já foi representado na década de 90 por pessoas com forte ligação ao tráfico de drogas. Pelo que se percebe, as investigações da Polícia Federal terão novos desdobramentos a partir dos próximos anos. O trabalho dos agentes federais é lento e requer muita investigação e cruzamento de informações para chegar até os chefões do tráfico.
O próximo governador que assumir a partir de janeiro terá a responsabilidade de solicitar reforço da Polícia Federal em Rondônia. Embora exista boa vontade política de intensificar o combate ao crime, os órgãos de fiscalização e repressão ao contrabando continuam enfrentando forte crise com orçamento financeiro para aparelhar as polícias e realizar ações de combate à criminalidade. Quando o Estado não está presente com as forças policiais na fronteira, o crime organizado toma conta do pedaço e mostra o poder de organização dos contrabandistas e traficantes.
Rondônia precisa aumentar o efetivo nas fronteiras, incluindo a criação de uma base da Polícia Federal em Costa Marques, na fronteira com a Bolívia. O Brasil contabiliza inúmeros prejuízos com o tráfico internacional de drogas e o comércio de produtos falsificados.
Rondônia faz fronteira com a Bolívia e está localizado em região estratégica para o tráfico internacional de drogas. Os rios da Amazônia e as estradas isoladas facilitam o trabalho dos chamados mulas, aqueles que são usados para o transporte de maconha e cocaína. Somente nos últimos meses, mais de quatro operações foram deflagradas pela Polícia Federal, coibindo o avanço de quadrilhas especializadas no tráfico internacional de drogas.
De acordo com a PF, as investigações tiveram início em março deste ano, resultando na realização de duas apreensões de entorpecentes, sendo a principal delas ocorrida no município de Vilhena no mês de julho, com a apreensão de 113 quilos de cocaína escondida no interior de um caminhão.
O tráfico de drogas em Rondônia já patrocinou campanhas políticas no passado e pode sim ter financiado campanhas de candidatos nas últimas eleições. Muitos ainda devem se recordar da maior apreensão de drogas na época ocorrida na região metropolitana de São Paulo, quando pessoas ligadas a políticos de Rondônia foram presas.
O Estado já foi representado na década de 90 por pessoas com forte ligação ao tráfico de drogas. Pelo que se percebe, as investigações da Polícia Federal terão novos desdobramentos a partir dos próximos anos. O trabalho dos agentes federais é lento e requer muita investigação e cruzamento de informações para chegar até os chefões do tráfico.
O próximo governador que assumir a partir de janeiro terá a responsabilidade de solicitar reforço da Polícia Federal em Rondônia. Embora exista boa vontade política de intensificar o combate ao crime, os órgãos de fiscalização e repressão ao contrabando continuam enfrentando forte crise com orçamento financeiro para aparelhar as polícias e realizar ações de combate à criminalidade. Quando o Estado não está presente com as forças policiais na fronteira, o crime organizado toma conta do pedaço e mostra o poder de organização dos contrabandistas e traficantes.
Rondônia precisa aumentar o efetivo nas fronteiras, incluindo a criação de uma base da Polícia Federal em Costa Marques, na fronteira com a Bolívia. O Brasil contabiliza inúmeros prejuízos com o tráfico internacional de drogas e o comércio de produtos falsificados.
16 de outubro de 2018
A nova bancada federal de Rondônia
Na eleição do dia 7 deste mês, o eleitorado de Rondônia foi às urnas com um forte sentimento de renovação. Conforme antecipou o Diário, em recente artigo publicado no dia que antecedeu a eleição de domingo, alertou que a “Bancada federal deve ser renovada em 60%”. De fato houve uma renovação bem superior, mas não ficou longe das projeções antecipadas pelo informativo.
Passado o período eleitoral, o momento agora é de muito trabalho. Rondônia optou por mudança e decidiu manter no Congresso apenas as deputadas Mariana Carvalho (PSDB), Lúcio Mosquini (MDB) e Expedito Neto (SD). Com exceção de Mauro Nazif (PSB), que retorna à Câmara Federal, e de Marcos Rogério (DEM), eleito senador, juntamente com o ex-governador Confúcio Moura (MDB), os novos representantes no Congresso Nacional estão estreando no parlamento.
A bancada federal que deixa o parlamento no próximo dia 31 de dezembro enfrentou um momento muito difícil na história política do Brasil. Teve que votar pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e ficou bem desgastada quando barrou o pedido de investigação contra o atual presidente Michel Temer (MDB).
Mas a bancada federal foi atuante no momento de ajudar o estado de Rondônia, em especial o município de Porto Velho, contemplado recentemente com mais de R$ 90 milhões para obras de infraestrutura. Trata-se da maior emenda de bancada já direcionada para um município. Esse dinheiro está sendo aplicado na infraestrutura de bairros da zona Leste de Porto Velho e vai permitir melhora na qualidade de vida da população.
Pelo sentimento de mudança depositado nas urnas, a população espera uma maior atuação dos novos congressistas que assumem a partir de fevereiro. Que tenham um bom trâmite nos ministérios em busca de recursos a serem empenhados ainda este ano pelos atuais congressistas. A população, que elegeu os novos representantes no Congresso, espera ainda que os próximos parlamentares trabalhem em sintonia com as necessidades de Rondônia.
Rondônia tem uma dívida com a União e precisa de uma solução urgente. O impacto da dívida do extinto Beron representou uma grande ameaça para as finanças do Estado. Rondônia teve que prolongar essa dívida por mais 240 meses. A migração do crime organizado em Rondônia tem causado sérios problemas na segurança pública e favorecido o comércio de droga na fronteira. A bancada federal terá pela frente uma missão bem pesada e precisará mostrar o diferencial em relação aos congressos que estão deixando os cargos a partir de dezembro. Os eleitores desejam sorte aos futuros legisladores. Eles vão precisar.
Passado o período eleitoral, o momento agora é de muito trabalho. Rondônia optou por mudança e decidiu manter no Congresso apenas as deputadas Mariana Carvalho (PSDB), Lúcio Mosquini (MDB) e Expedito Neto (SD). Com exceção de Mauro Nazif (PSB), que retorna à Câmara Federal, e de Marcos Rogério (DEM), eleito senador, juntamente com o ex-governador Confúcio Moura (MDB), os novos representantes no Congresso Nacional estão estreando no parlamento.
A bancada federal que deixa o parlamento no próximo dia 31 de dezembro enfrentou um momento muito difícil na história política do Brasil. Teve que votar pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e ficou bem desgastada quando barrou o pedido de investigação contra o atual presidente Michel Temer (MDB).
Mas a bancada federal foi atuante no momento de ajudar o estado de Rondônia, em especial o município de Porto Velho, contemplado recentemente com mais de R$ 90 milhões para obras de infraestrutura. Trata-se da maior emenda de bancada já direcionada para um município. Esse dinheiro está sendo aplicado na infraestrutura de bairros da zona Leste de Porto Velho e vai permitir melhora na qualidade de vida da população.
Pelo sentimento de mudança depositado nas urnas, a população espera uma maior atuação dos novos congressistas que assumem a partir de fevereiro. Que tenham um bom trâmite nos ministérios em busca de recursos a serem empenhados ainda este ano pelos atuais congressistas. A população, que elegeu os novos representantes no Congresso, espera ainda que os próximos parlamentares trabalhem em sintonia com as necessidades de Rondônia.
Rondônia tem uma dívida com a União e precisa de uma solução urgente. O impacto da dívida do extinto Beron representou uma grande ameaça para as finanças do Estado. Rondônia teve que prolongar essa dívida por mais 240 meses. A migração do crime organizado em Rondônia tem causado sérios problemas na segurança pública e favorecido o comércio de droga na fronteira. A bancada federal terá pela frente uma missão bem pesada e precisará mostrar o diferencial em relação aos congressos que estão deixando os cargos a partir de dezembro. Os eleitores desejam sorte aos futuros legisladores. Eles vão precisar.
15 de outubro de 2018
Faltam projetos para combater criminalidade
Enquanto os presos se organizam nos presídios com o poderoso comércio de venda de drogas e no planejamento de assassinatos dentro e fora do sistema prisional, Estados ainda estão capengando na elaboração de projetos que podem ser custeados com o dinheiro do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen).
Segundo apurou o Diário, o Funpen tem mais de R$ 1 bilhão parados à espera de projetos finalizados para a construção de presídios. Alguns Estados não conseguiram elaborar projetos e, quando elabora, o dinheiro não é liberado por falta de consistência e informações na execução do projeto.
Durante a semana, o Projeto de Lei do Senado nº 285/2017 foi aprovado oficialmente e vai para análise da Câmara dos Deputados nesta semana. O texto reverte o uso de recursos do Funpen para a instalação, custeio e manutenção de bloqueadores de sinal de celulares em presídios.
A proposta foi feita pelo senador Lasier Martins (PSD-RS) e é justificada pelo parlamentar afirmando que é dever do Estado impedir que os reclusos tenham acesso à cobertura, evitando assim “o aumento da criminalidade no País, impedindo que criminosos continuem a comandar suas quadrilhas de dentro dos presídios”. Medida parecida já havia sido proposta por Eunício Oliveira (MDB/CE), no início do ano, porém ainda tramita na Câmara apesar do regime de urgência.
Enquanto o projeto está em discussão no Congresso Nacional, os presos aproveitam para comercializar drogas dentro do presídio. Em Porto Velho, na semana passada, a Polícia Federal desarticulou uma organização criminosa que atuava de dentro dos presídios de Porto Velho, Ji-Paraná e Vilhena. Os presos lideravam a venda de droga de dentro dos presídios e todo o esquema ilícito era feito por meio de ligações telefônicas de celular.
Para o próximo ano, o Governo Federal tem R$ 7 milhões para investir na segurança pública. O próximo governador que tomar posse em janeiro precisa trabalhar ainda este ano projetos importantes para reforçar políticas de combate ao crime organizado.
Rondônia faz fronteira com a Bolívia, rota de tráfico de drogas e armamento pesado, e merece uma atenção especial do governo. Por outro lado, o presídio federal instalado em Porto Velho reúne os maiores profissionais do tráfico de drogas. São líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) e do Comando Vermelho (CV). Esses presos têm a missão dentro do presídio de arquitetar plano de tráficos de drogas na capital e outros Estados. O regime disciplinar desses presos precisa ser mais rígido, caso contrário, esses detentos continuarão auxiliando outros presos na multiplicação das organizações criminosas.
Segundo apurou o Diário, o Funpen tem mais de R$ 1 bilhão parados à espera de projetos finalizados para a construção de presídios. Alguns Estados não conseguiram elaborar projetos e, quando elabora, o dinheiro não é liberado por falta de consistência e informações na execução do projeto.
Durante a semana, o Projeto de Lei do Senado nº 285/2017 foi aprovado oficialmente e vai para análise da Câmara dos Deputados nesta semana. O texto reverte o uso de recursos do Funpen para a instalação, custeio e manutenção de bloqueadores de sinal de celulares em presídios.
A proposta foi feita pelo senador Lasier Martins (PSD-RS) e é justificada pelo parlamentar afirmando que é dever do Estado impedir que os reclusos tenham acesso à cobertura, evitando assim “o aumento da criminalidade no País, impedindo que criminosos continuem a comandar suas quadrilhas de dentro dos presídios”. Medida parecida já havia sido proposta por Eunício Oliveira (MDB/CE), no início do ano, porém ainda tramita na Câmara apesar do regime de urgência.
Enquanto o projeto está em discussão no Congresso Nacional, os presos aproveitam para comercializar drogas dentro do presídio. Em Porto Velho, na semana passada, a Polícia Federal desarticulou uma organização criminosa que atuava de dentro dos presídios de Porto Velho, Ji-Paraná e Vilhena. Os presos lideravam a venda de droga de dentro dos presídios e todo o esquema ilícito era feito por meio de ligações telefônicas de celular.
Para o próximo ano, o Governo Federal tem R$ 7 milhões para investir na segurança pública. O próximo governador que tomar posse em janeiro precisa trabalhar ainda este ano projetos importantes para reforçar políticas de combate ao crime organizado.
Rondônia faz fronteira com a Bolívia, rota de tráfico de drogas e armamento pesado, e merece uma atenção especial do governo. Por outro lado, o presídio federal instalado em Porto Velho reúne os maiores profissionais do tráfico de drogas. São líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) e do Comando Vermelho (CV). Esses presos têm a missão dentro do presídio de arquitetar plano de tráficos de drogas na capital e outros Estados. O regime disciplinar desses presos precisa ser mais rígido, caso contrário, esses detentos continuarão auxiliando outros presos na multiplicação das organizações criminosas.
13 de outubro de 2018
Um 2019 bem difícil para Rondônia
A Assembleia Legislativa começou esta semana a analisar a proposta orçamentária do próximo ano e deve concluir o relatório para votação em plenário no final do próximo mês. Fixado em R$ 8,1 milhões, o projeto é uma previsão de despesas do governo do Estado, Assembleia Legislativa, Poder Judiciário e Ministério Público. Se comparado com o orçamento executado em 2018, o crescimento do Orçamento de 2019 é de 4% em relação ao projeto aprovado no ano passado.
O governador Daniel Pereira (PSB) caminha para encerrar os trabalhos e, segundo apurou o Diário, a situação econômica do Estado é bem delicada e merece atenção especial dos Poderes. O governo do Estado caminhou muito bem nos últimos anos, mas por conta da retomada do pagamento da dívida do extinto Banco do Estado de Rondônia (Beron), o Estado retomará o pagamento de mais de R$ 10 milhões aos cofres do Banco Central.
Recentemente, a Assembleia Legislativa de Rondônia autorizou o governo do Estado a estender a dívida em 240 meses. Isso significa que a partir de janeiro, o próximo governador de Rondônia assumirá com menos de R$ 11 milhões nos cofres do Estado. É o que o dinheiro passará a ser descontado automaticamente no momento que o Governo Federal efetua a transferência de recursos para o Estado.
A dívida de Rondônia só será quitada em 2038, ou seja, os próximos cinco governadores eleitos e reeleitos terão de pagar essa conta. O dinheiro seria suficiente para melhorar a qualidade de vida da população e amenizar os problemas existentes com a falta de saneamento básico e água tratada na capital.
Em reunião com os candidatos ao governador do Estado, técnicos do Tribunal de Contas do Estado (TCE) apresentaram algumas recomendações que precisarão ser tomadas com urgência no primeiro ano de governo.
Alguns servidores do Estado foram transferidos ao quadro do Governo Federal, mas a folha de pagamento vai continuar se aproximando do limite de alerta por conta da contratação de novos policiais militares e outros servidores que tomaram posse este ano. Ontem, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) voltou a alertar os presidenciáveis da necessidade de fazer ajustes nas contas públicas na linha da responsabilidade fiscal.
Mas o problema financeiro não atingirá somente os cofres do Estado. Prefeituras caminham rumo ao limite prudencial de gasto com a folha de pagamento. Essa semana, o Tribunal de Contas do Estado voltou a alertar a prefeitura de Porto Velho para redução de despesas com o pagamento de pessoal. Muitos municípios enfrentarão dificuldade para fechar as contas no final do ano próximo quadrimestre, caso algumas medidas não sejam tomadas com urgência.
O governador Daniel Pereira (PSB) caminha para encerrar os trabalhos e, segundo apurou o Diário, a situação econômica do Estado é bem delicada e merece atenção especial dos Poderes. O governo do Estado caminhou muito bem nos últimos anos, mas por conta da retomada do pagamento da dívida do extinto Banco do Estado de Rondônia (Beron), o Estado retomará o pagamento de mais de R$ 10 milhões aos cofres do Banco Central.
Recentemente, a Assembleia Legislativa de Rondônia autorizou o governo do Estado a estender a dívida em 240 meses. Isso significa que a partir de janeiro, o próximo governador de Rondônia assumirá com menos de R$ 11 milhões nos cofres do Estado. É o que o dinheiro passará a ser descontado automaticamente no momento que o Governo Federal efetua a transferência de recursos para o Estado.
A dívida de Rondônia só será quitada em 2038, ou seja, os próximos cinco governadores eleitos e reeleitos terão de pagar essa conta. O dinheiro seria suficiente para melhorar a qualidade de vida da população e amenizar os problemas existentes com a falta de saneamento básico e água tratada na capital.
Em reunião com os candidatos ao governador do Estado, técnicos do Tribunal de Contas do Estado (TCE) apresentaram algumas recomendações que precisarão ser tomadas com urgência no primeiro ano de governo.
Alguns servidores do Estado foram transferidos ao quadro do Governo Federal, mas a folha de pagamento vai continuar se aproximando do limite de alerta por conta da contratação de novos policiais militares e outros servidores que tomaram posse este ano. Ontem, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) voltou a alertar os presidenciáveis da necessidade de fazer ajustes nas contas públicas na linha da responsabilidade fiscal.
Mas o problema financeiro não atingirá somente os cofres do Estado. Prefeituras caminham rumo ao limite prudencial de gasto com a folha de pagamento. Essa semana, o Tribunal de Contas do Estado voltou a alertar a prefeitura de Porto Velho para redução de despesas com o pagamento de pessoal. Muitos municípios enfrentarão dificuldade para fechar as contas no final do ano próximo quadrimestre, caso algumas medidas não sejam tomadas com urgência.
11 de outubro de 2018
Os discípulos de Fernandinho Beira-Mar em Rondônia
O traficante Fernandinho Beira-Mar, que comandava o tráfico de droga de dentro do presídio federal de Porto Velho, deixou verdadeiros discípulos no sistema prisional em Rondônia. Segundo investigação da Polícia Federal, os presos comandavam o comércio ilegal de droga de dentro de presídios de Porto Velho. Segundo a polícia, quatro mulheres foram presas e estavam atuando na negociação da droga na capital de Rondônia e no Nordeste.
Apesar de todo o esforço do Exército em fazer varreduras em presídio de Porto Velho e interior do Estado, o comércio de droga seguia a todo o vapor e sem qualquer interferência dos agentes penitenciários. Trata-se de um poderoso esquema de venda e distribuição de drogas, com a participação de presos e de mulheres dos detentos. Infelizmente, o tráfico de droga ainda é comandado de dentro dos presídios.
Fica cada vez mais claro que o sistema prisional se transformou em uma faculdade do crime com cursos de pós-graduação à distância. Graças ao trabalho eficiente da Polícia Federal, essas quadrilhas estão sendo desarticuladas de forma gradativa e o trabalho precisa continuar.
O Diário já havia alertado recentemente do perigo oferecido à segurança pública a permanência de presos de alta periculosidade no presídio de segurança máxima de Porto Velho. O presídio federal possui um padrão de segurança diferenciado e segue normas do Ministério da Justiça. No entanto, o perigo parece rondar do lado externo do presídio e preocupa a população.
No presídio federal, outros presos de alta periculosidade residem no local, e representam também problemas para a segurança pública. Cumprem pena em Porto Velho Antônio Cesário da Silva, o popular “Piauí”, suspeito de mandar matar seis policiais e de comandar o Primeiro Comando da Capital (PCC) na favela de Paraisópolis em São Paulo. Outro líder do crime que está no presídio federal é José Cláudio Cândido do Prado. Ele foi condenado a 75 anos de prisão pela prática dos crimes de homicídio, roubo e tráfico de drogas. Ele é do estado de Mato Grosso.
Recentemente Rondônia recebeu uma quantidade grande de presos de Roraima e de Aparecida de Goiânia. São os maiores líderes do tráfico que estão em Porto Velho recebendo visitas íntimas. A segurança pública em todo o Brasil caminha para o caos e o próximo presidente da República terá de pegar firme no combate ao crime organizado que acontece dentro dos presídios estaduais e federais.
Apesar de todo o esforço do Exército em fazer varreduras em presídio de Porto Velho e interior do Estado, o comércio de droga seguia a todo o vapor e sem qualquer interferência dos agentes penitenciários. Trata-se de um poderoso esquema de venda e distribuição de drogas, com a participação de presos e de mulheres dos detentos. Infelizmente, o tráfico de droga ainda é comandado de dentro dos presídios.
Fica cada vez mais claro que o sistema prisional se transformou em uma faculdade do crime com cursos de pós-graduação à distância. Graças ao trabalho eficiente da Polícia Federal, essas quadrilhas estão sendo desarticuladas de forma gradativa e o trabalho precisa continuar.
O Diário já havia alertado recentemente do perigo oferecido à segurança pública a permanência de presos de alta periculosidade no presídio de segurança máxima de Porto Velho. O presídio federal possui um padrão de segurança diferenciado e segue normas do Ministério da Justiça. No entanto, o perigo parece rondar do lado externo do presídio e preocupa a população.
No presídio federal, outros presos de alta periculosidade residem no local, e representam também problemas para a segurança pública. Cumprem pena em Porto Velho Antônio Cesário da Silva, o popular “Piauí”, suspeito de mandar matar seis policiais e de comandar o Primeiro Comando da Capital (PCC) na favela de Paraisópolis em São Paulo. Outro líder do crime que está no presídio federal é José Cláudio Cândido do Prado. Ele foi condenado a 75 anos de prisão pela prática dos crimes de homicídio, roubo e tráfico de drogas. Ele é do estado de Mato Grosso.
Recentemente Rondônia recebeu uma quantidade grande de presos de Roraima e de Aparecida de Goiânia. São os maiores líderes do tráfico que estão em Porto Velho recebendo visitas íntimas. A segurança pública em todo o Brasil caminha para o caos e o próximo presidente da República terá de pegar firme no combate ao crime organizado que acontece dentro dos presídios estaduais e federais.
Os discípulos de Fernandinho Beira-Mar em Rondônia
O traficante Fernandinho Beira-Mar, que comandava o tráfico de droga de dentro do presídio federal de Porto Velho, deixou verdadeiros discípulos no sistema prisional em Rondônia. Segundo investigação da Polícia Federal, os presos comandavam o comércio ilegal de droga de dentro de presídios de Porto Velho. Segundo a polícia, quatro mulheres foram presas e estavam atuando na negociação da droga na capital de Rondônia e no Nordeste.
Apesar de todo o esforço do Exército em fazer varreduras em presídio de Porto Velho e interior do Estado, o comércio de droga seguia a todo o vapor e sem qualquer interferência dos agentes penitenciários. Trata-se de um poderoso esquema de venda e distribuição de drogas, com a participação de presos e de mulheres dos detentos. Infelizmente, o tráfico de droga ainda é comandado de dentro dos presídios.
Fica cada vez mais claro que o sistema prisional se transformou em uma faculdade do crime com cursos de pós-graduação à distância. Graças ao trabalho eficiente da Polícia Federal, essas quadrilhas estão sendo desarticuladas de forma gradativa e o trabalho precisa continuar.
O Diário já havia alertado recentemente do perigo oferecido à segurança pública a permanência de presos de alta periculosidade no presídio de segurança máxima de Porto Velho. O presídio federal possui um padrão de segurança diferenciado e segue normas do Ministério da Justiça. No entanto, o perigo parece rondar do lado externo do presídio e preocupa a população.
No presídio federal, outros presos de alta periculosidade residem no local, e representam também problemas para a segurança pública. Cumprem pena em Porto Velho Antônio Cesário da Silva, o popular “Piauí”, suspeito de mandar matar seis policiais e de comandar o Primeiro Comando da Capital (PCC) na favela de Paraisópolis em São Paulo. Outro líder do crime que está no presídio federal é José Cláudio Cândido do Prado. Ele foi condenado a 75 anos de prisão pela prática dos crimes de homicídio, roubo e tráfico de drogas. Ele é do estado de Mato Grosso.
Recentemente Rondônia recebeu uma quantidade grande de presos de Roraima e de Aparecida de Goiânia. São os maiores líderes do tráfico que estão em Porto Velho recebendo visitas íntimas. A segurança pública em todo o Brasil caminha para o caos e o próximo presidente da República terá de pegar firme no combate ao crime organizado que acontece dentro dos presídios estaduais e federais.
Apesar de todo o esforço do Exército em fazer varreduras em presídio de Porto Velho e interior do Estado, o comércio de droga seguia a todo o vapor e sem qualquer interferência dos agentes penitenciários. Trata-se de um poderoso esquema de venda e distribuição de drogas, com a participação de presos e de mulheres dos detentos. Infelizmente, o tráfico de droga ainda é comandado de dentro dos presídios.
Fica cada vez mais claro que o sistema prisional se transformou em uma faculdade do crime com cursos de pós-graduação à distância. Graças ao trabalho eficiente da Polícia Federal, essas quadrilhas estão sendo desarticuladas de forma gradativa e o trabalho precisa continuar.
O Diário já havia alertado recentemente do perigo oferecido à segurança pública a permanência de presos de alta periculosidade no presídio de segurança máxima de Porto Velho. O presídio federal possui um padrão de segurança diferenciado e segue normas do Ministério da Justiça. No entanto, o perigo parece rondar do lado externo do presídio e preocupa a população.
No presídio federal, outros presos de alta periculosidade residem no local, e representam também problemas para a segurança pública. Cumprem pena em Porto Velho Antônio Cesário da Silva, o popular “Piauí”, suspeito de mandar matar seis policiais e de comandar o Primeiro Comando da Capital (PCC) na favela de Paraisópolis em São Paulo. Outro líder do crime que está no presídio federal é José Cláudio Cândido do Prado. Ele foi condenado a 75 anos de prisão pela prática dos crimes de homicídio, roubo e tráfico de drogas. Ele é do estado de Mato Grosso.
Recentemente Rondônia recebeu uma quantidade grande de presos de Roraima e de Aparecida de Goiânia. São os maiores líderes do tráfico que estão em Porto Velho recebendo visitas íntimas. A segurança pública em todo o Brasil caminha para o caos e o próximo presidente da República terá de pegar firme no combate ao crime organizado que acontece dentro dos presídios estaduais e federais.
10 de outubro de 2018
As prioridades de Rondônia para 2019
Com o fim da eleição de primeiro turno em Rondônia, o foco político essa semana está direcionado para o Congresso Nacional, responsável pela análise da proposta orçamentária de 2019, cujo prazo para apresentação de emendas ao orçamento expira no próximo dia 20.
É o momento da bancada federal de Rondônia, formada por três senadores e oito deputados, sentar com o governo do Estado e definir as prioridades para o próximo governador. É com base nesse orçamento que o Governo Federal destina o recurso federal para socorrer os Estados.
Ocorre que as prioridades serão definidas pela bancada de Rondônia e é preciso uma sintonia com o governador Daniel Pereira (PSB). Neste ano, o município de Porto Velho foi beneficiado com o maior volume de recursos financeiros indicados por senadores e parlamentares. Foram destinados mais de R$ 90 milhões para obras de infraestrutura em bairros periféricos da capital.
São justamente esses bairros da zona Leste de Porto Velho os mais afetados diretamente no período das chuvas. Durante o período do inverno amazônico, as avenidas e ruas desses bairros ficam completamente alagadas, aumentando a ira da população contra o prefeito Hildon Chaves (PSDB). Nesse período fica difícil a população sair de casa.
Outro grave problema que merece atenção da bancada federal é o resgate de mais de R$ 500 milhões que o governo de Rondônia perdeu para as obras de esgotamento sanitário. Bairros da zona Sul, que deveriam receber 100% de água tratada e rede de saneamento básico, estão até hoje sem os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Mas os problemas não residem somente em Porto Velho. No município de Ariquemes, por exemplo, a obra do Hospital Regional caminha para o segundo ano paralisada. O mesmo ocorre com o Hospital Regional de Guajará-Mirim. São investimentos que precisam ser revistos dentro da Lei Orçamentária.
Os parlamentares que estão hoje no exercício do mandato podem apresentar 25 emendas individuais, respeitado o limite financeiro de R$15.420.774,00, com a destinação de pelo menos a metade desse valor para ações e serviços públicos de saúde. Dos oito parlamentares que representam Rondônia na Câmara dos Deputados, apenas 3 deputados foram reeleitos. Trata-se de uma renovação grande no parlamento, mas os atuais parlamentares ainda poderão indicar para onde vai o dinheiro.
Em relação às emendas de Bancadas Estaduais: cada bancada estadual poderá apresentar até 3 emendas de remanejamento, além de 15 a 20 emendas de apropriação, conforme o número de integrantes da bancada. O tempo é curto e Rondônia precisa com urgência definir as prioridades.
É o momento da bancada federal de Rondônia, formada por três senadores e oito deputados, sentar com o governo do Estado e definir as prioridades para o próximo governador. É com base nesse orçamento que o Governo Federal destina o recurso federal para socorrer os Estados.
Ocorre que as prioridades serão definidas pela bancada de Rondônia e é preciso uma sintonia com o governador Daniel Pereira (PSB). Neste ano, o município de Porto Velho foi beneficiado com o maior volume de recursos financeiros indicados por senadores e parlamentares. Foram destinados mais de R$ 90 milhões para obras de infraestrutura em bairros periféricos da capital.
São justamente esses bairros da zona Leste de Porto Velho os mais afetados diretamente no período das chuvas. Durante o período do inverno amazônico, as avenidas e ruas desses bairros ficam completamente alagadas, aumentando a ira da população contra o prefeito Hildon Chaves (PSDB). Nesse período fica difícil a população sair de casa.
Outro grave problema que merece atenção da bancada federal é o resgate de mais de R$ 500 milhões que o governo de Rondônia perdeu para as obras de esgotamento sanitário. Bairros da zona Sul, que deveriam receber 100% de água tratada e rede de saneamento básico, estão até hoje sem os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Mas os problemas não residem somente em Porto Velho. No município de Ariquemes, por exemplo, a obra do Hospital Regional caminha para o segundo ano paralisada. O mesmo ocorre com o Hospital Regional de Guajará-Mirim. São investimentos que precisam ser revistos dentro da Lei Orçamentária.
Os parlamentares que estão hoje no exercício do mandato podem apresentar 25 emendas individuais, respeitado o limite financeiro de R$15.420.774,00, com a destinação de pelo menos a metade desse valor para ações e serviços públicos de saúde. Dos oito parlamentares que representam Rondônia na Câmara dos Deputados, apenas 3 deputados foram reeleitos. Trata-se de uma renovação grande no parlamento, mas os atuais parlamentares ainda poderão indicar para onde vai o dinheiro.
Em relação às emendas de Bancadas Estaduais: cada bancada estadual poderá apresentar até 3 emendas de remanejamento, além de 15 a 20 emendas de apropriação, conforme o número de integrantes da bancada. O tempo é curto e Rondônia precisa com urgência definir as prioridades.
9 de outubro de 2018
Em vídeo, Jair Bolsonaro pede mudança na política em Rondônia
Em vídeo gravado nesta terça-feira, o candidato a presidente da República, Jair
Bolsonaro (PSL), agradeceu a expressiva votação que recebeu na eleição de
primeiro turno em Rondônia e pediu para os eleitores votar em Marcos Rocha (PSL), candidato ao governo do
Estado.
“Agradecemos as orações da população de Rondônia e
expressiva votação que recebemos. Vamos aproveitar o momento e mudar a política
em Rondônia. Vamos votar no candidato Marcos Rocha para ter um governador
perfeitamente afinado com o presidente da República. Agradeço mais uma vez a
população de Rondônia por acreditar no nosso trabalho”, disse em vídeo.
Marcos Rocha é novo na política e está na sua primeira
eleição. Ele foi a grande surpresa nas urnas na eleição deste domingo ao ser
eleito com mais de 183.691 votos, garantindo vaga no segundo turno. Ele vai
disputar o segundo turno com o ex-senador Expedito Júnior (PSDB), que está concorrendo
pela terceira vez eleição ao governo do Estado.
O candidato de Marcos Rocha foi secretário de Justiça do
Estado na gestão do ex-governador Confúcio Moura (MDB) e deixou o cargo para
disputar o governo de Rondônia. Na última pesquisa divulgada pelo Ibope, o
candidato aparecia em quarto lugar com 7% dos votos válidos.
No segundo turno vale tudo em Rondônia
O candidato Jair Bolsonaro (PSL) passou a ser bastante cobiçado em palanques de outros partidos na corrida ao segundo turno nos Estados. Na captura por votos de todas as classes, o coronel da reserva recebeu ontem em Rondônia apoio do candidato ao governo Expedito Júnior (PSDB). Ocorre que Bolsonaro tem candidato ao governo de Rondônia, o coronel Marcos Rocha (PSL), considerado um fenômeno nas urnas na reta final da eleição de segundo turno.
A queda da votação do PSDB em Rondônia, partido no qual sempre teve uma expressiva votação nas últimas eleições, pode ter sido uma justificativo do PSDB em apoio a Bolsonaro. Geraldo Alckmin, candidato derrotado do PSDB à Presidência, teve pífia votação na eleição de domingo.
Na eleição de 2014, o PSDB conseguiu com a candidatura de Aécio Neves contabilizar em Rondônia 371.692, ou seja, 44% dos votos válidos, ultrapassando a petista Dilma Rousseff (PT), que recebeu naquela ocasião o apoio nas urnas de 345.167. Nas eleições de 2010, o candidato José Serra (PSDB) ganhou a corrida presidencial no Estado com 40% dos votos válidos do eleitorado rondoniense. Dilma Rousseff (PT) obteve a segunda maior votação com 40,73% dos votos válidos.
Expedito Júnior, ao disputar a eleição em 2014 com o governador Confúcio Moura (MDB), obteve em Porto Velho 76.576 votos. Na eleição do último domingo, o número de votos despencou na capital para 46.427.
Ainda na reta final na corrida a cadeiras no Senado em Rondônia, o senador Valdir Raupp (MDB), candidato à reeleição, declarou apoio de última hora ao presidenciável Jair Bolsonaro. O vídeo chegou a ser postado nas redes sociais e recebeu uma série de críticas de internautas. Candidata a uma vaga na Câmara, Hosana Capixaba (PTB), esposa do deputado federal Nilton Capixaba (PTB), também gravou vídeo na internet em apoio ao coronel. Os dois saíram derrotados das urnas no último domingo.
Para refrescar a memória do leitor, na corrida à prefeitura de Porto Velho, em 2004, o ex-prefeito Carlinhos Camurça (ex-PDT), decidiu apoiar Mauro Nazif (PSB), seu principal adversário político da época. Quem venceu naquela época a corrida ao Palácio Tancredo Neves, sede do Poder Executivo municipal, foi o ex-prefeito Roberto Sobrinho (PT), impulsionado pelo efeito de Lula nas urnas.
Mas na disputa por votos vale até alianças com outros partidos que estão na preferência do eleitorado. O único problema é que essa transferência de votos para candidatos com ideologias diferentes nem sempre é consolidada nas urnas. Ao que parece, o eleitor resolveu separar o joio do trigo. Pelo menos foi esse fenômeno que aconteceu na eleição de domingo.
A queda da votação do PSDB em Rondônia, partido no qual sempre teve uma expressiva votação nas últimas eleições, pode ter sido uma justificativo do PSDB em apoio a Bolsonaro. Geraldo Alckmin, candidato derrotado do PSDB à Presidência, teve pífia votação na eleição de domingo.
Na eleição de 2014, o PSDB conseguiu com a candidatura de Aécio Neves contabilizar em Rondônia 371.692, ou seja, 44% dos votos válidos, ultrapassando a petista Dilma Rousseff (PT), que recebeu naquela ocasião o apoio nas urnas de 345.167. Nas eleições de 2010, o candidato José Serra (PSDB) ganhou a corrida presidencial no Estado com 40% dos votos válidos do eleitorado rondoniense. Dilma Rousseff (PT) obteve a segunda maior votação com 40,73% dos votos válidos.
Expedito Júnior, ao disputar a eleição em 2014 com o governador Confúcio Moura (MDB), obteve em Porto Velho 76.576 votos. Na eleição do último domingo, o número de votos despencou na capital para 46.427.
Ainda na reta final na corrida a cadeiras no Senado em Rondônia, o senador Valdir Raupp (MDB), candidato à reeleição, declarou apoio de última hora ao presidenciável Jair Bolsonaro. O vídeo chegou a ser postado nas redes sociais e recebeu uma série de críticas de internautas. Candidata a uma vaga na Câmara, Hosana Capixaba (PTB), esposa do deputado federal Nilton Capixaba (PTB), também gravou vídeo na internet em apoio ao coronel. Os dois saíram derrotados das urnas no último domingo.
Para refrescar a memória do leitor, na corrida à prefeitura de Porto Velho, em 2004, o ex-prefeito Carlinhos Camurça (ex-PDT), decidiu apoiar Mauro Nazif (PSB), seu principal adversário político da época. Quem venceu naquela época a corrida ao Palácio Tancredo Neves, sede do Poder Executivo municipal, foi o ex-prefeito Roberto Sobrinho (PT), impulsionado pelo efeito de Lula nas urnas.
Mas na disputa por votos vale até alianças com outros partidos que estão na preferência do eleitorado. O único problema é que essa transferência de votos para candidatos com ideologias diferentes nem sempre é consolidada nas urnas. Ao que parece, o eleitor resolveu separar o joio do trigo. Pelo menos foi esse fenômeno que aconteceu na eleição de domingo.
8 de outubro de 2018
O Ibope errou feio na margem de erro
Pode ter sido um erro natural o Instituto de Pesquisa Ibope não conseguir identificar, nos últimos dois dias de reta final na corrida ao governo de Rondônia, o crescimento relâmpago da candidatura ao governo de Marco Rocha (PSL). O estreante na política, aparecia na pesquisa estimulada do Ibope em quarto lugar com 7%.
Outra surpresa foi a candidatura de Vinícius Miguel (REDE) também com expressiva votação. Mais dois dias de campanha ele poderia ocupar a terceira posição. Miguel foi muito bem votado na capital, mas pecou por falta de recursos e estrutura de campanha nos 51 municípios onde sua candidatura enfrentou problema. O curioso é que o Ibope não conseguiu constatar o seu crescimento em Porto Velho.
De acordo com o Ibope, Expedito Júnior (PSDB) surgiu liderando na sondagem com 38%, seguido de Maurão de Carvalho (MDB) com 17%. Acir Gurgacz (PDT), que teve a candidatura indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), aparecia com 13%. Marcos Rocha apareceu na pesquisa da última sexta-feira com 7%. Pimenta de Rondônia (PSOL) estava na quinta posição com 5%. Brancos e nulos somavam 10%.
Expedito Júnior, segundo a sondagem, era o segundo candidato com maior rejeição, apontou o Ibope. O tucano estava com 22% de rejeição, liderando a pesquisa. O terceiro mais rejeitado pelos eleitores foi o candidato Maurão de Carvalho.
É importante destacar que na eleição de 2014, o Ibope conseguiu acertar os números na corrida ao governo do Estado. A reeleição de Confúcio Moura (MDB) na corrida ao governo de Rondônia foi confirmada na eleição de primeiro turno daquela época. O Ibope também confirmou a liderança de Acir Gurgacz, eleito na época com mais de 300 mil votos.
O instituto de pesquisa também errou na corrida ao Senado Federal. Na sondagem divulgada na última sexta-feira pela TV Rondônia, emissora afiliada da Rede Globo, Confúcio Moura aparecia como líder da pesquisa seguido deputado federal Marcos Rogério (DEM). Quando as urnas começaram a abrir, Rogério disparou na frente.
Na corrida ao Senado pode haver alguma mudança, caso a situação da ex-senadora Fátima Cleide (PT) consiga o registro de candidatura que está na pauta do TSE. Há possibilidade ainda de mudança na corrida ao governo, caso os votos do senador Acir, candidato ao governo do Estado, seja computados.
O Diário, na edição da ontem, acertou quando noticiou como manchete que Rondônia caminhava para um segundo turno, diferente dos militantes tucanos, que espalhavam nas redes sociais e nas reuniões em Porto Velho que a eleição no Estado seria definida no primeiro turno.
Outra surpresa foi a candidatura de Vinícius Miguel (REDE) também com expressiva votação. Mais dois dias de campanha ele poderia ocupar a terceira posição. Miguel foi muito bem votado na capital, mas pecou por falta de recursos e estrutura de campanha nos 51 municípios onde sua candidatura enfrentou problema. O curioso é que o Ibope não conseguiu constatar o seu crescimento em Porto Velho.
De acordo com o Ibope, Expedito Júnior (PSDB) surgiu liderando na sondagem com 38%, seguido de Maurão de Carvalho (MDB) com 17%. Acir Gurgacz (PDT), que teve a candidatura indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), aparecia com 13%. Marcos Rocha apareceu na pesquisa da última sexta-feira com 7%. Pimenta de Rondônia (PSOL) estava na quinta posição com 5%. Brancos e nulos somavam 10%.
Expedito Júnior, segundo a sondagem, era o segundo candidato com maior rejeição, apontou o Ibope. O tucano estava com 22% de rejeição, liderando a pesquisa. O terceiro mais rejeitado pelos eleitores foi o candidato Maurão de Carvalho.
É importante destacar que na eleição de 2014, o Ibope conseguiu acertar os números na corrida ao governo do Estado. A reeleição de Confúcio Moura (MDB) na corrida ao governo de Rondônia foi confirmada na eleição de primeiro turno daquela época. O Ibope também confirmou a liderança de Acir Gurgacz, eleito na época com mais de 300 mil votos.
O instituto de pesquisa também errou na corrida ao Senado Federal. Na sondagem divulgada na última sexta-feira pela TV Rondônia, emissora afiliada da Rede Globo, Confúcio Moura aparecia como líder da pesquisa seguido deputado federal Marcos Rogério (DEM). Quando as urnas começaram a abrir, Rogério disparou na frente.
Na corrida ao Senado pode haver alguma mudança, caso a situação da ex-senadora Fátima Cleide (PT) consiga o registro de candidatura que está na pauta do TSE. Há possibilidade ainda de mudança na corrida ao governo, caso os votos do senador Acir, candidato ao governo do Estado, seja computados.
O Diário, na edição da ontem, acertou quando noticiou como manchete que Rondônia caminhava para um segundo turno, diferente dos militantes tucanos, que espalhavam nas redes sociais e nas reuniões em Porto Velho que a eleição no Estado seria definida no primeiro turno.
6 de outubro de 2018
Bancada federal deve ser renovada em 70%
Rondônia caminha para um cenário forte de renovação de 70% da bancada federal na Câmara Federal, segundo apurou o Diário. Dos oito parlamentares, todos buscam a reeleição. Nos últimos dias, uma mobilização nas redes sociais ganhou corpo e recomenda ao internauta não votar em candidatos com mandatos.
A insatisfação do eleitor tem um motivo político: o não impeachment do presidente Michel Temer (MDB), dono do maior índice de reprovação de governo. Dos oito parlamentares de Rondônia, cinco votaram em defesa de Temer e não autorizaram o Supremo Tribunal Federal (STF) a investigar o presidente. A votação foi aberta e a população ainda tem as imagens na memória de como foi o voto de cada congressista.
As estatísticas da Justiça Eleitoral mostram que o número de candidatos à Câmara dos Deputados é continuamente crescente nos últimos anos. A corrida por vagas é uma das mais acirradas e em Rondônia, são 13,5 candidatos disputando uma das 8 vagas - a média nacional é 16 candidatos para cada uma das 513 vagas no parlamento.
Na eleição passada, a bancada federal foi renovada em 60%. Os mais votados atingiram 60 mil votos. Na eleições de 2014, dos 1.126.502 eleitores aptos a votar, apenas 885.929 compareceram à urna de votação. Desse montante, foram validados somente 744.627 eleitores, segundo dados da Justiça Eleitoral.
A abstenção naquela eleição foi de 240.573 eleitores, o suficiente de votos para eleger no mínimo três parlamentares em Rondônia em uma coligação. O eleitor, diferente da eleição de 2014 não vai desperdiçar o voto neste domingo. Acredita que a mudança está no poder do voto, o que pode mudar o atual cenário político.
O número de vagas ocupadas por partidos políticos na Câmara Federal serve de referência para a distribuição de recursos do fundo partidário. Esse dinheiro beneficia quem possui mandato, o que torna uma concorrência desleal com os estreantes na política. Somente o MDB de Rondônia foi contemplado com R$ 2 milhões do fundo partidário para ajudar candidatos à Câmara Federal.
A corrida à Câmara custa caro. No site do TSE, o DivulgaCan, é possível saber quando cada parlamentar aplicou nos últimos 45 dias de campanha na corrida por uma vaga no parlamento. Tem candidato, por exemplo, que está investindo mais de R$ 1 milhão na campanha eleitoral. E ainda tem o valor que não é contabilizado. O curioso é que jamais o candidato conseguirá receber esse valor ao longo do seu mandato.
A insatisfação do eleitor tem um motivo político: o não impeachment do presidente Michel Temer (MDB), dono do maior índice de reprovação de governo. Dos oito parlamentares de Rondônia, cinco votaram em defesa de Temer e não autorizaram o Supremo Tribunal Federal (STF) a investigar o presidente. A votação foi aberta e a população ainda tem as imagens na memória de como foi o voto de cada congressista.
As estatísticas da Justiça Eleitoral mostram que o número de candidatos à Câmara dos Deputados é continuamente crescente nos últimos anos. A corrida por vagas é uma das mais acirradas e em Rondônia, são 13,5 candidatos disputando uma das 8 vagas - a média nacional é 16 candidatos para cada uma das 513 vagas no parlamento.
Na eleição passada, a bancada federal foi renovada em 60%. Os mais votados atingiram 60 mil votos. Na eleições de 2014, dos 1.126.502 eleitores aptos a votar, apenas 885.929 compareceram à urna de votação. Desse montante, foram validados somente 744.627 eleitores, segundo dados da Justiça Eleitoral.
A abstenção naquela eleição foi de 240.573 eleitores, o suficiente de votos para eleger no mínimo três parlamentares em Rondônia em uma coligação. O eleitor, diferente da eleição de 2014 não vai desperdiçar o voto neste domingo. Acredita que a mudança está no poder do voto, o que pode mudar o atual cenário político.
O número de vagas ocupadas por partidos políticos na Câmara Federal serve de referência para a distribuição de recursos do fundo partidário. Esse dinheiro beneficia quem possui mandato, o que torna uma concorrência desleal com os estreantes na política. Somente o MDB de Rondônia foi contemplado com R$ 2 milhões do fundo partidário para ajudar candidatos à Câmara Federal.
A corrida à Câmara custa caro. No site do TSE, o DivulgaCan, é possível saber quando cada parlamentar aplicou nos últimos 45 dias de campanha na corrida por uma vaga no parlamento. Tem candidato, por exemplo, que está investindo mais de R$ 1 milhão na campanha eleitoral. E ainda tem o valor que não é contabilizado. O curioso é que jamais o candidato conseguirá receber esse valor ao longo do seu mandato.
5 de outubro de 2018
Um tiro no pé na corrida presidencial
As últimas mobilizações promovidas por alguns partidos políticos no Rio de Janeiro e São Paulo parecem ter aumentado a ira da população. Faltando apenas dois dias para eleições do dia 7 de outubro, existe uma grande tendência da eleição na corrida presidencial ser definida logo no primeiro turno.
O que se percebeu, mais uma vez, nestas eleições, foi a falta de propostas para tirar o Brasil da crise econômica, provocada em decorrência de alguns partidos políticos atolados até pescoço na operação Lava Jato. Parte da imprensa ainda tentou atacar os presidenciáveis, mas os números da pesquisa Ibope não foram suficientes para influenciar o voto do eleitor no próximo domingo.
Antes do início da propaganda eleitoral no rádio e televisão era nítida a grande insatisfação de boa parte da população com a classe política, a principal responsável pelos escândalos de corrupção. Nem o palhaço Tiririca repetirá a votação expressiva recebida no primeiro turno. O eleitor, de forma geral, vai sim votar de forma consciente e com a certeza de dever cumprido.
A tentativa de barrar a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) na corrida presidência talvez tenha produzido efeito contrário. O mesmo efeito pode ter ocorrido com o resultado da pesquisa Ibope, onde Bolsonaro perde no segundo turno da corrida presidencial para os candidatos Ciro Gomes (PDT), Fernando Haddad (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB).
As mobilizações aconteceram em 16 Estados. Nos Estados onde não ocorreram manifestações, as mobilizações aconteceram pelas redes sociais. Até um grupo de mulheres foi às ruas do Rio de Janeiro apoiar a candidatura do Bolsonaro.
O PT também saiu às ruas contra a campanha do deputado federal na corrida presidencial, mas o tiro parece ter saído pela culatra. A ideia inicial era realizar uma manifestação grande e chamar a atenção para a importância do PT retornar ao poder.
A última pesquisa do Ibope, divulgada na quarta-feira pela Rede Globo, mostrou crescimento de Bolsonaro e a estabilização do candidato petista em segundo turno. Na sondagem também aparece a queda da rejeição de alguns candidatos.
Como é tradição, a eleição só se define mesmo na última semana. Talvez a ausência de Jair Bolsonaro nos debates tenha favorecido o seu projeto político. Ele foi vítima constante dos candidatos. Ao longo do caminho, o candidato enfrentou alguns atropelos cometidos pelo seu candidato a vice-presidente, general Hamilton Mourão (PRTB).
Os partidos tradicionais parece que estão provando do próprio veneno nessa reta final de campanha. Resta agora esperar até domingo o resultado das urnas. É bom o leitor saber que o futuro presidente depende do Congresso Nacional para governar.
O que se percebeu, mais uma vez, nestas eleições, foi a falta de propostas para tirar o Brasil da crise econômica, provocada em decorrência de alguns partidos políticos atolados até pescoço na operação Lava Jato. Parte da imprensa ainda tentou atacar os presidenciáveis, mas os números da pesquisa Ibope não foram suficientes para influenciar o voto do eleitor no próximo domingo.
Antes do início da propaganda eleitoral no rádio e televisão era nítida a grande insatisfação de boa parte da população com a classe política, a principal responsável pelos escândalos de corrupção. Nem o palhaço Tiririca repetirá a votação expressiva recebida no primeiro turno. O eleitor, de forma geral, vai sim votar de forma consciente e com a certeza de dever cumprido.
A tentativa de barrar a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) na corrida presidência talvez tenha produzido efeito contrário. O mesmo efeito pode ter ocorrido com o resultado da pesquisa Ibope, onde Bolsonaro perde no segundo turno da corrida presidencial para os candidatos Ciro Gomes (PDT), Fernando Haddad (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB).
As mobilizações aconteceram em 16 Estados. Nos Estados onde não ocorreram manifestações, as mobilizações aconteceram pelas redes sociais. Até um grupo de mulheres foi às ruas do Rio de Janeiro apoiar a candidatura do Bolsonaro.
O PT também saiu às ruas contra a campanha do deputado federal na corrida presidencial, mas o tiro parece ter saído pela culatra. A ideia inicial era realizar uma manifestação grande e chamar a atenção para a importância do PT retornar ao poder.
A última pesquisa do Ibope, divulgada na quarta-feira pela Rede Globo, mostrou crescimento de Bolsonaro e a estabilização do candidato petista em segundo turno. Na sondagem também aparece a queda da rejeição de alguns candidatos.
Como é tradição, a eleição só se define mesmo na última semana. Talvez a ausência de Jair Bolsonaro nos debates tenha favorecido o seu projeto político. Ele foi vítima constante dos candidatos. Ao longo do caminho, o candidato enfrentou alguns atropelos cometidos pelo seu candidato a vice-presidente, general Hamilton Mourão (PRTB).
Os partidos tradicionais parece que estão provando do próprio veneno nessa reta final de campanha. Resta agora esperar até domingo o resultado das urnas. É bom o leitor saber que o futuro presidente depende do Congresso Nacional para governar.
3 de outubro de 2018
Porto Velho, a terra das oportunidades econômicas
O município de Porto Velho comemora hoje o aniversário de 104 anos e ganha referência na região Norte como a terra das grandes oportunidades. O município, que ganhou estrutura de cidade grande, passou por ciclos importantes. Primeiro foi o ciclo da borracha, que viveu seu auge entre 1879 e 1912, tendo depois experimentado uma sobrevida entre 1942 e 1945, durante a Segunda Guerra Mundial ( 1939-1945), onde seringueiros do Nordeste ingressaram na floresta amazônica em busca da extração do latex na seringueiras. Depois chegou o ouro e cassiterita, no período de 1983 e 1990.
A explosão de fato da economia da cidade ocorreu com o complexo hidrelétrico do rio Madeira, em 2008 e 2016, formado pelas usinas de Santo Antônio e Jirau. Sem dúvida, o empreendimento proporcionou o boom na economia da cidade, impulsionando vários empreendimentos e atraindo empresas de vários Estados e países.
O boom das hidrelétricas trouxe também, com bastante rapidez, vários problemas. Entre eles, a falta de saneamento básico. Os problemas existem e precisam ser solucionados. O próximo governador, que assume a partir do dia 1º de janeiro, terá como principal desafio ajudar o Município na questão do esgotamento sanitário. De acordo com o IBGE, a capital apresenta 42,8% dos domicílios com esgotamento sanitário adequado, 40% de domicílios urbanos em vias públicas com arborização e 21,7% de domicílios urbanos em vias públicas com urbanização adequada (presença de bueiro, calçada, pavimentação e meio-fio). Quando comparado com os outros municípios do Estado, Porto Velho fica na posição 2 de 52, 17 de 52 e 1 de 52, respectivamente.
Para complicar ainda mais a situação, o município perdeu neste ano mais de R$ 500 milhões. O dinheiro deveria ter sido utilizado para concluir as obras de esgotamento sanitário que estão inacabadas em vários bairros de Porto Velho. O problema necessita de uma solução ainda este ano, antes da aprovação do orçamento geral da União, em tramitação no Congresso Nacional. A próxima bancada federal de Rondônia no Congresso Nacional terá papel importante na solução desse problema.
Enquanto isso, a cidade de Porto Velho vem proporcionando oportunidade de negócios para todos que têm o desejo de vencer os desafios. O setor de serviços é um dos que mais crescem, conforme aponta dados do Cadastro Geral de Empregados (Caged), do Ministério do Trabalho. A cidade começa a se tornar referência no setor de agronegócios e na produção de alimentos. Porto Velho é uma cidade formada por uma população que produz 24 horas. Enquanto os servidores públicos descansam no período da noite, os setores de serviços e bares entram em atividade pela madrugada, comercializando o alimento que foi produzido pelos agricultores.
A explosão de fato da economia da cidade ocorreu com o complexo hidrelétrico do rio Madeira, em 2008 e 2016, formado pelas usinas de Santo Antônio e Jirau. Sem dúvida, o empreendimento proporcionou o boom na economia da cidade, impulsionando vários empreendimentos e atraindo empresas de vários Estados e países.
O boom das hidrelétricas trouxe também, com bastante rapidez, vários problemas. Entre eles, a falta de saneamento básico. Os problemas existem e precisam ser solucionados. O próximo governador, que assume a partir do dia 1º de janeiro, terá como principal desafio ajudar o Município na questão do esgotamento sanitário. De acordo com o IBGE, a capital apresenta 42,8% dos domicílios com esgotamento sanitário adequado, 40% de domicílios urbanos em vias públicas com arborização e 21,7% de domicílios urbanos em vias públicas com urbanização adequada (presença de bueiro, calçada, pavimentação e meio-fio). Quando comparado com os outros municípios do Estado, Porto Velho fica na posição 2 de 52, 17 de 52 e 1 de 52, respectivamente.
Para complicar ainda mais a situação, o município perdeu neste ano mais de R$ 500 milhões. O dinheiro deveria ter sido utilizado para concluir as obras de esgotamento sanitário que estão inacabadas em vários bairros de Porto Velho. O problema necessita de uma solução ainda este ano, antes da aprovação do orçamento geral da União, em tramitação no Congresso Nacional. A próxima bancada federal de Rondônia no Congresso Nacional terá papel importante na solução desse problema.
Enquanto isso, a cidade de Porto Velho vem proporcionando oportunidade de negócios para todos que têm o desejo de vencer os desafios. O setor de serviços é um dos que mais crescem, conforme aponta dados do Cadastro Geral de Empregados (Caged), do Ministério do Trabalho. A cidade começa a se tornar referência no setor de agronegócios e na produção de alimentos. Porto Velho é uma cidade formada por uma população que produz 24 horas. Enquanto os servidores públicos descansam no período da noite, os setores de serviços e bares entram em atividade pela madrugada, comercializando o alimento que foi produzido pelos agricultores.
O risco de vazamento de informações na internet
O Brasil está assistindo experiências inéditas na Europa e que jamais poderiam revelar a grande fragilidade no sistema de informações de usuários das redes sociais. A Comissão de Proteção de Dados da Irlanda, órgão que será responsável por analisar a brecha de segurança do Facebook na União Europeia, informou na última sexta-feira que menos de 5 milhões de europeus foram afetados pela falha. Sem dúvidas, brasileiras foram vítimas desse tipo de problema.
No Brasil, os problemas começam a surgir com maior frequência e movimentar os órgãos de fiscalização. Conforme relatou o jornal “O Estado de S.Paulo”, o problema de vazamento de informações nas redes sociais levou o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MP-DF) a, por meio da Comissão de Proteção de Dados Pessoais, abrir investigação se brasileiros estão entre os usuários afetados.
Não é a primeira vez que as informações de cidadãos são expostas nas redes sociais. O cidadão, além de ser vítima de piratas da internet, ainda corre o risco diário de ter dados particulares expostos na internet por falhas em programas construídos por pessoas com larga experiência no mundo da tecnologia.
Fazer uma compra utilizando o CPF de outra pessoa sempre foi fácil no Brasil e, geralmente, as maiores vítimas são pessoas menos esclarecidas e aposentados com pouco conhecimento tecnológico. Os desprotegidos do mundo virtual sempre pagam um preço alto por ter dados vazados na internet, uma prática que tem sido comum nos últimos dias por conta de brechas na segurança dos órgãos criados para proteger o cliente. Quando o assunto é insegurança, o Facebook é a plataforma mais lembrada pelos usuários e imprensa internacional.
O Brasil, apesar do Congresso Nacional ter aprovado a Lei de Proteção de Dados, ainda não está preparado para lidar com esse tipo problema. Trata-se de um caminho novo a ser seguido pelos órgãos de fiscalização e controle em função da novidade tecnológica. Com essa onda de vazamento de dados na rede, os órgãos de fiscalização devem tomar providência com maior urgência.
As empresas também são vítimas dessa fragilidade tecnológica. Diante de tanta fragilidade na rede e a lentidão jurídica em punir os verdadeiros responsáveis por vazamento de dados de cidadão nas redes sociais, a alternativa emergencial é evitar a exposição pessoal do uso de tecnologia onde sistemas já foram comprovados que são frágeis.
No Brasil, os problemas começam a surgir com maior frequência e movimentar os órgãos de fiscalização. Conforme relatou o jornal “O Estado de S.Paulo”, o problema de vazamento de informações nas redes sociais levou o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MP-DF) a, por meio da Comissão de Proteção de Dados Pessoais, abrir investigação se brasileiros estão entre os usuários afetados.
Não é a primeira vez que as informações de cidadãos são expostas nas redes sociais. O cidadão, além de ser vítima de piratas da internet, ainda corre o risco diário de ter dados particulares expostos na internet por falhas em programas construídos por pessoas com larga experiência no mundo da tecnologia.
Fazer uma compra utilizando o CPF de outra pessoa sempre foi fácil no Brasil e, geralmente, as maiores vítimas são pessoas menos esclarecidas e aposentados com pouco conhecimento tecnológico. Os desprotegidos do mundo virtual sempre pagam um preço alto por ter dados vazados na internet, uma prática que tem sido comum nos últimos dias por conta de brechas na segurança dos órgãos criados para proteger o cliente. Quando o assunto é insegurança, o Facebook é a plataforma mais lembrada pelos usuários e imprensa internacional.
O Brasil, apesar do Congresso Nacional ter aprovado a Lei de Proteção de Dados, ainda não está preparado para lidar com esse tipo problema. Trata-se de um caminho novo a ser seguido pelos órgãos de fiscalização e controle em função da novidade tecnológica. Com essa onda de vazamento de dados na rede, os órgãos de fiscalização devem tomar providência com maior urgência.
As empresas também são vítimas dessa fragilidade tecnológica. Diante de tanta fragilidade na rede e a lentidão jurídica em punir os verdadeiros responsáveis por vazamento de dados de cidadão nas redes sociais, a alternativa emergencial é evitar a exposição pessoal do uso de tecnologia onde sistemas já foram comprovados que são frágeis.
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