Sem dúvida, o café de Rondônia vai recuperar nos próximos anos o espaço que foi perdido em função da queda do volume de produção. Conforme mostra matéria produzida na edição deste fim de semana, a qualidade da produção do café conilon melhorou e aumentou, proporcionando a abertura de novos mercados.
O produto rondoniense entrou com força nos Estados Unidos e México com uma produção de exportação que passa de 900 toneladas por ano. Trata-se de um investimento que supera cifras de US$ 2 milhões e influencia diretamente na economia de Rondônia.
É preciso reconhecer o trabalho desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisas (Embrapa), Delegacia Federal da Agricultura, Secretaria de Agricultura do Estado e Emater.
O Estado tem sido palco de seminários que estão servindo para melhorar a produção em Rondônia. A presença de pesquisadores e especialistas de café que são referência no Brasil, para apresentar, na teoria e na prática, tecnologias de colheita e pós-colheita para a produção de cafés com qualidade e acessíveis aos produtores, é importante para o pequeno produtor.
Muitas das vezes, a falta de informação acaba inviabilizando o aumento da produção.
A presença do Sebrae de Rondônia em um trabalho de parceria com os órgãos dos governos Federal e Estadual, é importante para aumentar as exportações. As feiras agropecuárias também servem de bom cenário para o conhecimento. Os produtores ganham informações e podem melhorar cada vez mais a produção com produto de ponta.
Apesar de a cafeicultura em Rondônia ser uma das principais atividades agrícolas e o Estado se destacar como o quinto maior produtor de café do País, além de ser o segundo da espécie canéfora, ainda há muito a fazer quanto à qualidade do café. É preciso despertar os agentes públicos, empresários, técnicos e produtores para a importância de se produzir café com qualidade. Rondônia tem grande potencial para a cafeicultura e precisa investir cada vez mais nos grandes produtores.
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