Nos números divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre a taxa de desocupação no Brasil são alarmantes, mas merece atenção no estudo o surgimento de novos postos de serviços em áreas desconhecidas. De acordo com a pesquisa, houve crescimento de postos de trabalho nos serviços domésticos (6,5%), transporte, armazenagem e correio (5,5%), comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (5,5%), e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,5%).
Trata-se de um importante indicativo que começa a mostrar força no mercado de trabalho em função das principais necessidades da população, principalmente das pessoas com idade acima de 65 anos. Os serviços domésticos crescem justamente em função da necessidade de atender à terceira idade, um segmento da população que está em crescimento. Os serviços sociais também caminham no mesmo ritmo.
A pesquisa ainda mostrou que a população desempregada no Brasil chegou a 11,4 milhões de pessoas, um crescimento de 10,3% em relação ao trimestre de dezembro de 2015 a fevereiro de 2016 e subiu exatamente 40,3% (mais de 3,3 milhões de pessoas) no confronto com igual trimestre de 2015.
A novidade anunciada ontem pelo Banco Central é que a economia começa a se recuperar e dentro de 18 meses o Brasil estará se recuperando da crise econômica. Enquanto esse dia não chega, é importante o auxílio do - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) as pessoas que desejam montar o próprio negócio. Em Rondônia, muitos trabalhadores que perderam o emprego por conta do momento econômico no Brasil, estão investindo pesado no segmento de alimentação. Nos bairros localizados da zona Sul, Leste e Oeste, de Porto Velho, capital de Rondônia, várias praças de alimentação estão se formando e a disputa por espaço nesses locais é bastante acirrada.
Esses pequenos empreendedores que estão ingressando em novo ramo de trabalho vão precisar de todo o apoio do Sebrae. Nesse momento econômico que o Brasil enfrenta, é preciso ter muita cautela por parte do Ministério do Trabalho na questão da fiscalização em cima de novos empreendedores.
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