Garimpeiros que estavam atuando irregularmente em uma área de preservação no rio Madeira, em Porto Velho, foram surpreendidos na manhã de ontem por uma megaoperação policial que resultou na apreensão de seis dragas e ouro, além de render uma multa pesada aos infratores.
A operação aconteceu um dia antes de comemorar o Dia do Meio Ambiente. Nos últimos dias, duas operações importantes aconteceram no Estado por conta de ações ilegais patrocinadas por garimpeiros e madeireiros. A primeira ação policial aconteceu no garimpo de Bom Futuro, região de Ariquemes. A segunda ação policial foi na região de Machadinho, quando madeireiros também foram surpreendidos por fiscais da Secretaria de Desenvolvimento Ambiental (Sedam) e uma equipe da Polícia Militar Ambiental.
As ações são respostas à preservação do meio ambiente. Os inimigos do meio ambiente continuam fazendo investidas frequentes no sentido de acabar com a floresta e deixar um rastro de destruição no planeta. O estado de Rondônia cansou de ser punido pelos órgãos de controle e fiscalização por culpa justamente dos criminosos que atuam de forma irregular na extração de madeira, diamantes e minério.
Não se pode jamais esquecer do processo de extração ilegal de diamantes no garimpo Roosevelt, em Espigão D’Oeste, região central do Estado. Rondônia é um Estado que possui uma das maiores riquezas minerais do Brasil que, apesar de toda a fiscalização rigorosa da Polícia Federal, continua causando sérios prejuízos econômicos para o Estado e principalmente ao meio ambiente.
As ações policiais são importantes para a preservação do meio ambiente, mas não será o suficiente para intimidar os infratores. Somente este ano, duas operação foram realizadas no rio Madeira com a prisão de garimpeiros e apreensão de dragas. Os infratores, mesmo com a presença constante dos órgãos de segurança, persistem em devastar a floresta. O Estado e os órgãos de fiscalização estão fazendo sua parte, mas é preciso uma contrapartida do Congresso Nacional em regulamentar de vez a legalização de garimpos que, apesar de estarem na ilegalidade, continuam atuando de forma regular no meio da floresta e causando prejuízos econômicos aos Estados.
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