O último final de semana deixou a população de Porto Velho em estado de alerta máximo por conta da onda de boatos que circularam nas redes sociais, sobre a orquestração de um possível ataques contra pessoas e contra o Estado.
A execução de um policial militar na zona Leste da capital, o segundo em menos de uma semana, não deixa de ser uma afronta com a segurança pública no Estado. As mortes ocorridas no presídio Ênio Pinheiro, na capital, no último dia 16, revelam uma preocupação ainda mais grave do setor de segurança pública com a organização dos presos que cumprem pena em regime semiaberto.
Está na hora dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, traçarem um plano de ação de combate à criminalidade contra essas facções criminosas, independente de elas terem ligação ou não com os ataques no último final de semana. Com certeza, o mundo do crime se aproveita do momento de insegurança para emplacar o terror na cidade.
A Polícia Militar jamais deve temer essas tentativas de intimidação e o Estado oferecer as condições necessárias no sentido de frear essa onda de ataques. O papel da PM é garantir a ordem pública e a Polícia Civil investigar agora a eventual ligação de presos que cumprem pena no Ênio Pinheiro com o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV).
Segundo as investigações, a briga que resultou em oito mortes seria em função de presos de determinada facção não aderirem a outro grupo criminoso.
Essa tentativa de intimidar a polícia ocorreu no ano passado, quando várias pessoas que estavam em um bar da cidade foram atingidas por disparos de arma de fogo. Os autores da tentativa de homicídio estavam em um carro e pessoas que não tinha nada a ver com a situação foram atingidas.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado, na época, investigou os autores dos disparos e conseguiram identificar os responsáveis pelos ataques. Foi constatado que esses ataques partiram de grupos criminosos que se instalaram em Porto Velho por conta da transferência de presos de alta periculosidade para o presídio federal da capital.
A população deposita total confiança nos órgãos de controle da violência no Estado e precisa de uma resposta urgente.
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