A eleição do último domingo projetou o estreante na política Hildon Chaves (PSDB) e o jovem deputado estadual Léo Moraes (PT) no segundo turno em Porto Velho. Os dois ganharam a preferência do eleitorado que manifestaram nas urnas o desejo por mudança. Superada essa etapa, os dois candidatos começaram uma verdadeira batalha por votos e tentam convencer os mais de 310 mil eleitores.
No primeiro turno, houve comparecimento de 260.318 eleitores às urnas, o equivalente a 81,36% do eleitorado da cidade. Ao todo, foram contabilizados 7.203 votos brancos (2,77%) e 40.018 votos nulos (15,37%). O índice de abstenção foi de 18,64%. Na eleição de primeiro turno de 2012, quando disputaram Lindomar Garçom (PMDB) e Mauro Nazif (PSB), a abstenção foi de 10,67%. Se percebe um crescimento de eleitores insatisfeitos com o atual processo político e os escândalos de corrupção de desvio de recursos.
Ao longo dessa semana, o que se percebeu nas redes sociais foi uma verdadeira onda de ataques contra o candidato Hildon Chaves. Como se isso fosse modificar o pensamento do eleitor no pleito do próximo dia 30. O que se percebe é que o eleitor está mais preocupado com o destino de sua cidade e, quem assumir no dia 10 de janeiro de 2017, terá a oportunidade de mostrar serviço e poderá novamente ser avaliado nas urnas pela população.
O eleitor está no seu limite e bastante cansando de baixaria. Já não bastam os escândalos de corrupção envolvendo políticos experientes na operação da Lava Jato. Em período eleitoral, todos os candidatos têm a oportunidade de apresentar suas propostas de governo à população. O julgamento deve sair das urnas e a população, em eleições anteriores, proporcionou a oportunidade de votar pela continuidade, mudança e agora pelo novo.
Ariquemes elegeu o jovem delegado de polícia Thiago Flores (PMDB) e o empresário jovem Joazinho Gonçalves (PSDB), em Jaru. Se o eleitor fizer uma análise profunda sobre os próximos, perceberá um forte sentimento pela renovação. Esse processo de mudança é um indicativo importante que a população não está mais aceitando candidaturas forçadas.
Em tempo de crise na economia e menos recursos no orçamento, a população de Porto Velho, assim como de outros municípios, espera do próximo prefeito, inovação e que proporcione melhoria de vida à população. Os ataques pessoais precisam ser sepultados. A população não quer mais presenciar baixaria. O País já não suporta mais escândalos de corrupção e notícias negativas.
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