2 de outubro de 2016

A nova missão dos prefeitos

Mais da metade dos prefeitos de Rondônia que disputam a reeleição neste domingo vão passar pelo teste das urnas. Ao todo, segundo registros de candidaturas protocolados no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) estão concorrendo ao pleito municipal nos 52 municípios de Rondônia mais de 150 prefeitos.
É de conhecimento da população que a forte crise na economia atingiu diretamente as contas das prefeituras e muitos municípios foram impactados com a queda na transferência de recursos por conta do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Os gestores, ao longo dos quatro anos, assumiram os municípios com inúmeros problemas na área da saúde, educação e estradas. Porto Velho, Rolim de Moura, Nova Mamoré, Guajará-Mirim e Costa Marques, na fronteira com a Bolívia, foram os mais prejudicados financeiramente por conta das chuvas e da enchente histórica nos rios Madeira e Mamoré. Nova Mamoré e Guajará-Mirim foram as cidades mais afetadas com a enchente histórica e ficaram isoladas.
O socorro do Governo Federal chegou atrasado e o governo do Estado teve que improvisar uma estrada alternativa para retirar a população do isolamento. Em Porto Velho, foram mais de 30 mil pessoas impactadas com a cheia história do rio Madeira. União, Estado e Município tiveram de unir forças, mas o município de Porto Velho ficou com a maior perda financeira.
O agronegócio também foi impactado com a crise econômica este ano e os cortes de recursos no Orçamento Geral da União impediu de colocar em prática várias ações. Rondônia é um Estado com vocação para agricultura e a crise só não foi maior por conta da classe produtiva.
A saída para os novos gestores públicos enfrentar o momento econômico que o Brasil passa é investir no agronegócio. O apoio ao homem do campo é fundamental para impulsionar as finanças dos municípios. O apoio do Estado também é importante e gera receitas para os empresários. Muitas empresas fecharam as portas durante este ano demitindo centenas de pessoas.
Outro problema grave é a queda acelerada na arrecadação de impostos municipais para o próximo ano. Segundo apurou o Diário, a arrecadação de tributos terá uma queda de aproximadamente 20% em relação ao mesmo período do ano passado. Se espera dos novos gestores muita cautela na hora de aplicar o dinheiro público e criatividade para atrair novos investimentos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário