O combate à criminalidade em Rondônia será um dos maiores desafio do próximo governador. O tema passou bem distante da apresentação feita pelo Tribunal de Contas do Estado aos candidatos ao governo do Estado, na última sexta-feira em Porto Velho, mas os números apresentados durante a exibição estão no estudo elaborado com base em informações repassadas pelo Mapa da Violência.
Rondônia, em 2017, apresentava um déficit de mais de 2,6 mil vagas e centenas de ordens de prisão pendentes de execução pela Justiça. O Anuário de Segurança Pública apontou de 2015 a 2016 um aumento de 12,82% de crimes violentos. As estatísticas de mortes violentas intencionais e casos de estupro são preocupantes. Crimes por roubo e furtos de veículos também dispararam.
O orçamento reservado na Segurança Pública não é suficiente para atender às necessidade no Estado, embora o Estado tenha investido alto na construção de novos presídios na capital e interior. O número de homicídios este ano disparou juntamente com os casos de agressões contra mulheres. As delegacias, embora estruturadas e com efetivo aparentemente razoável, ainda enfrentam problemas de comunicação.
Não há dúvidas que o governo terá de receber apoio do Governo Federal para amenizar o atual cenário de insegurança. A participação de setores ligados com os problemas da segurança pública é de fundamental importância, caso a ajuda do Governo Federal não se concretize.
A atuação do Exército na fronteira é de outro ponto importante para frear o ingresso da droga boliviana em território rondoniense. A insegurança também tem migrado para o interior e a principalmente à zona rural dos pequenos e grandes municípios de Rondônia. Nos últimos meses de 2018 os leitores do Diário ficaram impressionados com o número de casos de violência ocorridos na zona rural, principalmente no envolvimento de jovens e desaparecimento de agricultores, além de confrontos entre invasores de fazenda e a Polícia Militar.
A segurança pública é um grande desafio para os governos e precisa ganhar importância nos debates durante o processo eleitoral. A população precisa de uma resposta para ontem para o avanço da violência, impulsionada nos últimos dias em função da crise econômica enfrentada pelo Brasil. A população de desempregados, muitas das vezes, fica refém dos criminosos e por ausência de visualizar uma esperança no final do túnel acabam migrando para o mundo do crime e gerando mais problemas para o estado administrar.
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