A população de Itapuã do Oeste e os usuários da BR-364 sofrem com as péssimas condições da rodovia federal no perímetro urbano da cidade. A buraqueira tomou conta da pista que foi duplicada recentemente, além da falta de iluminação e a poeira que atormenta diariamente os moradores e comerciantes do entorno da rodovia.
O município foi beneficiado com os serviços de duplicação e construção das marginais, mas as obras deixaram a desejar. Ocorre que o perímetro urbano da cidade está tomado de buracos e a tendência é a situação ficar cada vez mais difícil nos próximos dias por conta do período das chuvas, inviabilizando qualquer serviço de reparos.
Centenas de veículos transitam diariamente pela rodovia federal e a BR-364 é a única via de acesso de Rondônia, Acre e Amazonas ao sul do Brasil. Diariamente, centenas de carretas circulam pelo perímetro urbano de Itapuã do Oeste levando toda a produção de soja da região Sul de Rondônia e parte do Mato Grosso.
Sem fiscalização e balança de peso para carretas, os caminhões transitam pelo perímetro urbano de Itapuã com peso acima da capacidade, danificando ainda mais o que sobrou de asfalto e colocando e risco a vida de outros motoristas. A situação fica mais complicada no período da noite. A falta de iluminação no trecho dificulta a vida de quem não conhece a região.
A rodovia precisa com urgência de um serviço de manutenção e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), excluir desses serviços de manutenção a empresa que foi responsável pelo serviço de construção do serviço de duplicação do perímetro urbano da rodovia federal.
Itapuã talvez seja a única cidade de Rondônia com o pior perímetro urbano. A cidade enfrenta ainda um grave problema com a queda da cabeceira de uma ponte no rio Jamari, ocorrido em 2002. Em 2004, a obra foi interrompida e com o início do aterro, parte da ponte desabou. Durante alguns anos ocorreu impasse judicial entre a Eletronorte e a empresa contratada.
O município, no período das chuvas, enfrenta sérios problemas com o lençol freático. Durante o inverno amazônico, fica praticamente impossível fazer sepultamento no único cemitério da cidade devido a construção do reservatório da usina de Samuel. O Governo Federal tem uma dívida muito grande com esse pequeno município. A cada ano que passa, o valor dessa dívida vai aumentando.
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