A grande multidão que se fazia presente no Aeroporto Jorge
Teixeira, fez lembrar um ídolo do povo brasileiro na década de 90. O
ex-presidente Fernando Collor de Melo, hoje senador da República pelo Estado de
Alagoas, foi ídolo de muitos e era conhecido como o caçador de marajá. Sua
campanha à presidência foi fortificada com a proposta de acabar definitivamente
com os marajás - servidores públicos
conhecidos na época pela fama de receberem dos cofres públicos altos salários
sem trabalhar.
No auge da carreira política, o então presidente Collor,
ganhou o ódio da população e ficou praticamente sozinho no Congresso Nacional.
Apenas o ex-senador Odacir Soares (PP-RO), seu líder na época no Senado, saiu
em defesa do ex-presidente. Color sofreu impeachment e ressurgiu depois das
cinzas, garantindo uma cadeira no Senado.
O ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT), também foi
recebido com festa no primeiro comício em Porto Velho. Lula, candidato a
presidente na época, participou de um comício na avenida Sete de Setembro e foi recebido com festa pela população. Hoje o
petista cumpre pena na superintendência da Polícia Federal de Curitiba (PR) e
foi alvo da operação Lava Jato, da Polícia Federal, que investigou um forte
esquema de corrupção no governo.
Bolsonaro, de acordo com a última pesquisa Ibope, aparece
sem o candidato Luiz Inácio Lula da Silva, em segundo colocado na disputa ao
Palácio do Planalto. Com Lula, Bolsonaro é o segundo colocado. Ainda é muito cedo para fazer qualquer tipo
de avaliação sobre o atual cenário político, uma vez que a propaganda eleitoral
no rádio e televisão, definida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), começou
nesta sexta-feira.
Ao longo dos próximos 30 dias, o eleitor terá uma definição
de quem vai votar e até lá, institutos de pesquisas estarão fechando as últimas
sondagens antes do primeiro turno da eleição. A única certeza nesse momento é
que ídolos políticos sempre estarão vulneráveis a um destino político cercado
de incertezas e surpresas ao longo do caminho.
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