Com poucos filiados, alguns partidos políticos contam com auxílios das redes sociais para compartilhar mensagem aos eleitores. Faltando apenas 23 dias para as eleições do dia 7 de outubro, os partidos considerados de esquerda não contam com recursos suficientes para investir na campanha e terão dificuldade para percorrer os 52 municípios de Rondônia na divulgação das candidaturas ao governo.
Alguns candidatos estão bancando a campanha com recursos do próprio bolso e contam ainda com a ajuda das esposas em reuniões partidárias. Os candidatos ao governo, Valclei Queiroz (PMB), Pedro Nazareno (PSTU), até a noite de ontem não havia recebido um centavo em sua campanha. Na sequência surge Vinícius Miguel (REDE) com recebimento de R$ 2,500.00.
O candidato coronel Marco Rocha (PSL) foi o que recebeu uma doação de R$ 123 mil. Em segundo aparece Coronel Charlon (PRTB) com doação de R$ 110 mil. Pimenta de Rondônia (PSOL), tem até agora aplicado na sua candidatura ao governo R$ 91 mil. Os números estão na página eletrônica do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pode ser acompanhado pela sociedade.
A internet não pode ser considerada a única forma de fazer campanha. Segundo o jornal Folha de São Paulo, candidatos em busca de aumentarem sua relevância na corrida eleitoral procuram agências de marketing digital responsáveis pela ponte com influenciadores, que são chamados para escreverem posts favoráveis nas redes sociais em troca de dinheiro. A prática é proibida pela legislação eleitoral, que só permite o impulsionamento de conteúdos identificados.
A falta de recursos, aliada ao desinteresse da população com as eleições, impactou diretamente no desempenho dos candidatos nas pesquisas. De acordo com a última pesquisa Ibope, divulgada no último dia 22 pela TV Rondônia, o candidato Pimenta de Rondônia apareceu empatado com o Coronel Marcos Rocha. Todos têm 4% na intenção de votos em pesquisa estimulada. Pedro Nazareno e Valclei Queiroz estão em último lugar com 1% dos votos.
Os candidatos ao Senado desses partidos também terão dificuldade de chegar na reta final, afastando de vez aquela proposta de renovação e sangue novo na política. Mas ainda é prematuro fazer qualquer afirmação. Muitos estão de olho no segundo voto, que pode prejudicar veteranos da política e detentores de mandato. Entre os ameaçados, segundo apurou o Diário, está o senador Valdir Raupp, que está em seu segundo mandato e busca a reeleição. Será uma eleição bem difícil, como afirmou o parlamentar na convenção do seu partido que foi marcada por pancadaria.
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