Para funcionar a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Rondônia no município de Porto Velho, de acordo com o Decreto assinado pela presidente Dilma Rousseff, em 15 de julho de 2015, a “ZPE de Rondônia entrará em funcionamento após alfandegamento da área pela Secretaria da Receita Federal observado, o projeto aprovado pelo Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação”.
Na opinião do consultor da presidência da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia (Fecomércio) Osvino Juraszek, o primeiro passo é trabalhar para a redução da tributação do ICMS sobre os combustíveis de aeronave para alavancar o transporte aéreo, encurtando o tempo e facilitando a vida dos empresários, do interior do Estado onde está o forte da economia.
De outra parte, de acordo com Osvino Juraszek, já existe uma empresa aérea aqui em Rondônia interessada em formalizar voos entre os países vizinhos melhorando e aproximando empresários rondonienses aos comerciantes andinos. Empresários e comerciantes nos tempos atuais não perdem três ou quatro dias em deslocamentos terrestres, o progresso exige transporte aéreo.
Segundo o consultor, a questão do alfandegamento do aeroporto Jorge Teixeira, beneficiando o intercambio com os países vizinhos, uma vez que existe interesse deles já demonstrado oficialmente em operar aqui na capital de Rondônia, é outra realidade. Neste intercambio, o Peru, pode nos vender fosfato, azeitonas, alho, cebola, farinha de peixe, farinha de trigo que pode chegar aqui 20%, mais barata, além de outros produtos.
Rondônia poderá comercializar com os países andinos onde existe um mercado com mais de 190 milhões de consumidores, carne, frango, suíno, arroz, milho, óleo de soja e o peixe. Enfatiza, Osvino Juraszek, “podemos usar a plataforma deles para alcançar a Ásia e Europa”. A partir do alfandegamento com as aeronaves operando normalmente os negócios começam a sair. (ZÉ LUIZ. DIARIO DA AMAZÔNIA)
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