O momento da economia brasileira requer iniciativas ousadas de empresários no fortalecimento de políticas públicas voltadas à retomada do crescimento. Rondônia, um estado novo onde não existe barreira no caminho do crescimento do agronegócio, está se tornando para o Brasil um exemplo de superação.
Com uma máquina pública composta de mais de 60 mil servidores públicos, o governo do Estado antecipou no mês passado o pagamento da metade do décimo terceiro colocando no mercado mais de R$ 100 milhões. Diferente dos governos do Distrito Federal, Rio Grande do Sul e Paraná, onde a situação administrativa fugiu do controle das finanças governamentais, Rondônia puxa o desenvolvimento.
A indústria cobiça crescimento. O trabalho em sintonia da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (Fiero) e da Federação do Comércio (Fecomércio) na construção de um pacto da indústria puxará o incentivo pela industrialização.
A visita na última sexta-feira, em Porto Velho, do ministro de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Mangabeira Unger, serviu para mostrar que Rondônia está no caminho correto da Parceria Pública Privada (PPP). No encontro com Unger, todos os presentes apresentam as demandas de Rondônia e a necessidade real de melhorar a infraestrutura logística.
A pauta do desenvolvimento traçada na reunião com Unger, sem dúvida, abrirá novos caminhos e permitirá pavimentar um outro caminho: o da logística. A melhoria do aeroporto Internacional Jorge Teixeira, na capital, a construção da Ferrovia da Transoceânica e a Hidrovia do Rio Madeira,
Iniciativas ousadas superam a crise e oportunizam novos negócios. São três eixos fundamentais na abertura de novos horizontes na política de exportações de alimentos. Lançado este mês pelo Governo Federal, o Plano de Investimento em Logística (PIL), nasce com a necessidade das demandas de Rondônia.
Hoje o município de Guajará produz o melhor abacaxi do Brasil. A região da grande Ariquemes possui inúmeras áreas de tanques de peixe e brevemente vai receber um frigorífico. A soja avança em Vilhena e já começa a aparecer em grande escala na região de Porto Velho. O café volta a assumir a liderança em área plantada, graças ao trabalho técnico da Embrapa. Esses produtos precisam ser industrializados e necessitam chegar em outros mercados.
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